Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo e rebeldes assinam cessar-fogo no Sudão do Sul

Acordo de paz prevê o fim das hostilidades no país e a formação de um governo de transição. Conflito entre etnias já matou milhares e deixou 1,2 milhão sem lar

Por Da Redação
10 Maio 2014, 03h12

O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e o líder rebelde Riek Machar, apertaram as mãos nesta sexta-feira, em Adis Abeba, capital da Etiópia, depois de chegarem a um acordo para colocar fim ao ciclo de violência que assola o país africano há mais de quatro meses. Em um documento assinado também pelo primeiro-ministro etíope Hailemariam Desalegn, mediador do pacto, os dois lados concordaram em encerrar as hostilidades nas próximas horas. A missão mais difícil agora será colocar o plano em prática. Um acordo de cessar-fogo foi assinado em janeiro e não deu resultados – ambas as partes desrespeitaram o pacto.

Leia também: Ataque a base da ONU deixa 58 mortos no Sudão do Sul

Sudão do Sul

[googlemaps https://maps.google.com/maps/ms?msa=0&msid=214719878387727033147.0004edcdd8b3a7f006076&hl=pt-BR&ie=UTF8&t=m&ll=12.382928,28.476563&spn=51.484468,54.316406&z=3&output=embed&w=100%&h=480%5D

O conflito começou quando Kiir acusou o seu vice, Machar, de planejar um golpe contra o governo. Machar negou as acusações, mas passou a liderar um grupo rebelde contra Kiir. Tendo a rivalidade entre os dois como pano de fundo, o conflito no Sudão do Sul já deixou milhares de mortos e forçou mais de 1,2 milhão de sul-sudaneses a abandonar seus lares. Tanto o governo como os rebeldes foram acusados de múltiplos crimes, como massacres étnicos, estupros e recrutamento de crianças-soldado. Como Kiir e Machar pertencem a etnias rivais, o conflito ganhou ares de guerra sectária e, recentemente, ONU e EUA alertaram para o risco de genocídio no país.

Continua após a publicidade

Estados Unidos – O secretário de Estado americano John Kerry comemorou a assinatura do pacto e declarou que o acordo “pode marcar um passo importante para o país”. “O povo do Sudão do Sul já sofreu demais”, afirmou ele. Kerry, no entanto, cobrou das duas lideranças que adotem medidas imediatas para garantir que o acordo seja cumprido. “A dura jornada por um longo caminho começa agora, e o trabalho precisa continuar”, acrescentou.

Além da trégua, o acordo também prevê a formação de um governo de transição e a convocação de novas eleições, ainda sem data definida. Outra das medidas do pacto é a abertura de corredores para facilitar o acesso da ajuda humanitária para as áreas mais afetadas pelo conflito.

(Com agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.