Cairo, 18 nov (EFE).- Pelo menos 11 pessoas morreram nesta sexta-feira em ações de repressão das forças de segurança e do exército da Síria contra os opositores do regime de Bashar al Assad, informaram os Comitês de Coordenação Local.
Entre as vítimas há um adolescente de 14 anos, que morreu em Deraa. Dois manifestantes morreram em Homs, reduto da oposição contra o regime de Assad na região central do país. Outra pessoa morreu na província de Hama, enquanto outras vítimas foram assassinadas na província de Rif Damasco, perto da capital.
Na localidade de Harasta, uma das mais afetadas pela repressão nas últimas semanas, as forças de segurança usaram a violência para dispersar uma série de manifestantes, assim como no bairro de Al Qusur, em Homs.
Na cidade de Maarat al-Numaan, localizada na província setentrional de Idleb, mais de 20 pessoas ficaram feridas pela intervenção das forças de segurança, que começaram a atirar para acabar com um protesto contra o presidente sírio.
Em outra cidade dessa mesma província, Maarat Misrin, um grande número de pessoas também foi às ruas para exigir a renúncia de Assad e uma possível intervenção internacional.
Essa reivindicação dos manifestantes pode ser atendida em breve, já que neste sábado termina o prazo dado pela Liga Árabe para que o governo sírio ponha fim à violência. Observadores árabes podem desembarcar no país para analisar a possibilidade de uma possível intervenção militar.
Na última quinta-feira, a Síria comunicou a organização pan-árabe que aceitará receber essa missão de observadores. O governo sírio também deverá assinar um protocolo que regula o conteúdo dos grupos de observação, a agenda e a forma da visita, informou à Agência Efe uma fonte diplomática árabe que preferiu não ser identificada. EFE