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Exército de Israel vai fazer o Hamas “pagar um preço alto” pela ofensiva, avisa Nenanyahu

Em ataque pelo mar, Marinha israelense deixou cinco mortos no litoral da Faixa de Gaza. "Nossa primeira obrigação é defender a nossa cidadania”, disse o primeiro-ministro

Por Da Redação
18 nov 2012, 08h12

Bombardeios da Marinha de Israel no litoral da Faixa de Gaza na madrugada deste domingo provocaram a morte de cinco pessoas e deixaram três jornalistas feridos em um prédio sede de várias redes de televisões locais. Dezenas de bombardeios procedentes do mar foram ouvidos na Cidade de Gaza, com explosões em série logo depois do barulho do impacto em terra. “A Marinha atacou alvos do Hamas no centro e norte de Gaza”, disse um porta-voz militar israelense, acrescentando que os ataques na região são contínuos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou esta manhã que o Exército está preparado para levar adiante a ofensiva ‘Pilar Defensivo’ e ‘fazer o Hamas pagar um alto preço’ pelo lançamento de foguetes. “O Exército está preparado para ampliar consideravelmente a operação”, disse Netanyahu, ao abrir a reunião semanal do Conselho de Ministros, a primeira desde que começou a nova rodada de hostilidade. Em um rápido discurso público, Netanyahu afirmou que “o Exército atacou mais de mil alvos terroristas na Faixa de Gaza e segue adiante com a operação neste momento para causar mais dano às armas, aos que as operam e aos que as enviam”.

O primeiro-ministro não se referiu aos contatos com vários países ocidentais e o Egito para frear a escalada de violência antes de dar sinal verde a uma operação terrestre para a qual já tem preparados mais de 30 mil soldados postados perto da Faixa. Os principais meios de comunicação israelenses informaram que um enviado de Netanyahu se encontra desde ontem no Cairo para negociar um acordo de trégua, mas, segundo fontes governamentais citadas pelo jornal ‘Yedioth Ahronoth’, as conversas levarão tempo pois “não foram definidos os termos gerais”.

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“Somos um governo responsável e nossa primeira obrigação como tal é defender a nossa cidadania”, acrescentou Netanyahu.

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O primeiro-ministro israelense também disse que nos últimos dias havia conversado com líderes do mundo, entre eles com o presidente americano Barack Obama pela segunda vez, e lhes agradeceu o apoio que deram a Israel na hora de exercer seu “direito à autodefesa”.

“Nas conversas com eles assegurei que fazemos esforços para não causar dano a civis, quando o que fazem o Hamas e os grupos terroristas é exatamente o contrário”, ressaltou.

Segundo informou este fim de semana o escritório do primeiro-ministro, Netanyahu falou por telefone com os líderes de Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, a República Tcheca, Portugal e Bulgária.

Ataques israelenses mataram quatro palestinos desde a primeira hora da manhã deste domingo na Faixa de Gaza, o que eleva para 52 o total de mortos desde a quarta-feira e para mais de 500 os feridos. Em seu último relatório aos meios de comunicação, o porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, disse que 22 dos 52 mortos são crianças, mulheres e idosos, e que 70% dos feridos são civis. O porta-voz não deu detalhes sobre as quatro vítimas das últimas horas.

O braço armado do Hamas informou em comunicado que seus homens dispararam contra Israel mais de 900 foguetes desde quarta-feira.

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(Com Efe)

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