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EUA movem maior ação judicial contra rede de pornografia

Departamento de Justiça acusa 72 pessoas de exploração infantil pela internet

Por Da Redação
3 ago 2011, 16h24

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou acusações contra 72 pessoas na maior ação judicial da história realizada contra uma rede global de pornografia e exploração infantil pela internet, informou nesta quarta-feira o titular do órgão, Eric Holder.

Durante uma entrevista coletiva, Holder disse que a apresentação das acusações é fruto da Operação Delego, uma investigação iniciada em dezembro de 2009 contra 500 pessoas que seriam membros do Dreamboard, um clube virtual privado que promovia a pornografia e exploração sexual de menores.

Os acusados compartilhavam o “sonho” de criar uma comunidade cibernética dedicada à promoção da exploração sexual infantil, mas para suas vítimas “o plano foi um pesadelo”, destacou Holder, acrescentando que 52 dos 72 acusados já estão sob custódia policial e as autoridades americanas colaboram com seus colegas internacionais para conseguir a detenção dos que permanecem foragidos da Justiça.

Cooperação – Os integrantes do Dreamboard foram detidos em 14 países de todos os continentes e as autoridades querem que o público se mantenha alerta para proteger as crianças e denunciar qualquer atividade ilegal. “Estamos enviando uma firme mensagem a quem esteja disposto a explorar crianças e tentarem ocultar suas atividades: os encontraremos e os levaremos perante a Justiça”, enfatizou o chefe do Departamento de Justiça.

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As regras do clube criminoso eram claras: para assinar o serviço e continuar fazendo parte dele, as pessoas tinham de fazer uploads constantemente com imagens pornográficas de crianças de 12 anos de idade ou ainda menos. Os membros que compartilhavam imagens e vídeos nos quais eles mesmos apareciam abusando de menores recebiam um status “elevado” e conseguiam mais acesso ao conteúdo.

O clube recorria a técnicas avançadas para evitar a detenção das autoridades policiais, e tinha uma extensa coleção privada de imagens e vídeos de abuso sexual infantil, alguns de conteúdo violento. Treze dos acusados já se declararam culpados e quatro receberam sentenças entre 20 e 30 anos de prisão, informou Holder, que esteve acompanhado da secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano.

(Com agência EFE)

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