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EUA: Coreia do Norte retira mísseis da Costa Leste

Fontes do governo americano alertam, no entanto, que ainda é cedo para avaliar a mudança como uma boa notícia. Obama deverá se reunir com presidente da Coreia do Sul nesta terça

Por Da Redação
6 Maio 2013, 20h22

A Coreia do Norte retirou dois mísseis Musudan de uma base de lançamento na Costa Leste do país, segundo fontes do governo americano. Os projéteis haviam sido posicionados na região no início de abril, em um momento em que a retórica belicista da ditadura de Kim Jong-un estava elevada e o regime havia afirmado que “o momento de explosão” se aproximava.

Uma fonte alertou, no entanto, que o deslocamento não garante que os mísseis não possam ser transferidos para outra área de lançamento. “É prematuro comemorar isso como uma boa notícia”, concordou Daniel Russel, diretor para assuntos asiáticos do Conselho Nacional de Segurança. “É prematuro julgar se o ciclo de provocação dos norte-coreanos está indo para cima, para baixo ou se movimentando em zigue-zague”.

Por outro lado, uma terceira fonte citada pela agência Reuters disse que os Estados Unidos não acreditavam que os mísseis tivessem sido transferidos para uma base de lançamento alternativa – acredita-se que agora estejam em uma locação não-operacional.

Coreia do Sul – A mudança promovida pela Coreia do Norte coincide com a viagem da presidente sul-coreana Park Guen-hye aos Estados Unidos. Ela deve ser recebida nesta terça-feira pelo presidente Barack Obama na Casa Branca.

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Coreia do Norte condena americano a trabalhos forçados

Coreia do Sul e Estados Unidos deram início nesta segunda-feira a novos exercícios militares navais com o objetivo de evitar ataques. As manobras devem ser realizadas durante cinco dias. Os exercícios militares anuais dos dois países, realizados ao longo de dois meses, foram condenados por Pyongyang e usados como justificativa para as constantes ameaças. Assim como as novas sanções impostas pelas Nações Unidas ao país depois da realização do terceiro teste nuclear da história da Coreia do Norte, em fevereiro deste ano.

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Neste contexto, o regime norte-coreano condenou o americano Kenneth Bae a 15 anos de trabalhos forçados, sob a acusação de “conspirar para derrubar o governo”. O nome do acusado é escrito nos despachos oficiais de Pyongyang com a grafia norte-coreana: Pae Jun-ho.

Neste domingo, a Coreia do Norte disse que o caso de Bae não é “uma moeda política de troca”. “Parte da imprensa dos Estados Unidos disse que a Coreia do Norte tentou usar o caso de Pae como moeda política de troca. Issa é uma conclusão ridícula e errada”, reportou a agência estatal de notícias. Os Estados Unidos pediram a libertação imediata do cidadão americano.

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