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EUA anunciam a retirada de 9.000 soldados do Japão

Fuzileiros serão deslocados de Okinawa para outras regiões do Pacífico

Por Da Redação
27 abr 2012, 03h34

O exército americano mantém cerca de 47.000 soldados no Japão. A preocupação com o crescente poder militar da China e a rejeição da população local motivaram o reposicionamento das tropas

Estados Unidos e Japão anunciaram nesta sexta-feira a retirada de 9.000 fuzileiros navais do exército americano da ilha de Okinawa, no sul do arquipélago japonês, onde a presença militar estrangeira é cada vez menos aceita pela população. As tensões entre os militares americanos e os moradores da ilha vêm crescendo desde o estupro de uma garota de 12 anos por três marines em 1996.

“Em torno de 9.000 fuzileiros, acompanhados de suas famílias, serão retirados de Okinawa”, informa um comunicado conjunto publicado nesta sexta-feira, em Tóquio. Os soldados serão enviados às ilhas americanas de Guam e Hawaii, no Pacífico, e à Austrália. O acordo sobre a retirada dos fuzileiros navais ocorre antes da visita a Washington, na próxima semana, do primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda.

Infográfico: Quanto os Estados Unidos já gastaram com guerras

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A medida faz parte da nova estratégia global americana, que prevê um reposicionamento de forças na Ásia, especialmente para apoiar Austrália, Filipinas e Cingapura diante do crescente poder militar da China. Washington e Tóquio, no entanto, não avançaram na polêmica questão da base aérea de Futenma, também em Okinawa, que enfrenta a rejeição da população local. A forte presença militar americana na ilha, onde está metade do contingente de 47.000 homens dos EUA no Japão, é um foco de tensão entre os dois países.

Coreia do Norte – A retirada dos 9.000 soldados americanos acontece após semanas de tensão na região, que antecederam o lançamento de um foguete norte-coreano. A manobra causou preocupação na Ásia e deixou tropas dos EUA, do Japão e da Coreia do Sul em alerta. Mas diante do fracasso da empreitada de Pyongyang – o artefato caiu no mar logo após o lançamento -, a tensão no arquipélago diminuiu.

(Com agência France-Presse)

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