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Empresa dos EUA cria cartões de Natal dirigidos ao público homossexual

Por Da Redação
16 dez 2011, 19h57

Miami, 16 dez (EFE).- Uma empresa de Miami lançou no mercado dos Estados Unidos cartões de Natal, e também para outras datas, dirigidas ao público homossexual e tem a América Latina como seu próximo alvo.

‘Há dois anos percebemos que quando alguém da comunidade gay procura um cartão de presente acha que tudo é muito genérico ou não expressa o que sente de verdade’, afirmou nesta sexta-feira à Agência Efe Clara Castro, diretora da companhia Cham Crew.

Daí surgiu a ideia de fazer cartões para ocasiões especiais que sejam similares aos genéricos que existem no mercado, mas que mostrem pessoas do mesmo sexo ou com estéticas que talvez não sejam as mais convencionais.

‘Queremos nos afastar do estereótipo do gay que costuma ser relacionado com festas e sexo. Com nossos cartões, qualquer homossexual pode se ver refletido porque tentamos transmitir mensagens profundas e sinceras’, disse Clara.

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A diretora da empresa declarou que, além das razões mercadológicas, sua equipe pretende conscientizar a sociedade americana que ‘todos somos iguais’.

Para esta campanha natalina, a Cham Crew apresentou 20 cartões diferentes, que também são vendidos pela internet.

Clara Castro considera que outros cartões no mercado dirigidos ao público gay ‘são muito sexuais, e só são encontrados em lojas de brinquedos sexuais’, onde ‘muitas pessoas não querem ir’.

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A Cham Crew se estabeleceu em várias regiões dos estados da Flórida e do Texas, e espera se expandir para o resto dos EUA nos próximo meses, além de países da América Latina.

‘A América Latina é nosso próximo alvo. Estivemos visitando vários países da América do Sul e nosso projeto teve a mesma recepção que nos EUA’, declarou Clara.

No entanto, reconheceu que nos países latinos as pessoas são ‘mais reservadas’ em relação a assuntos de orientação sexual. ‘Culturalmente estamos muito atrasados. Se nos EUA ainda vemos esse atraso, imagine na América Latina, que está cheia de pessoas que nunca saíram de seus países’, argumentou. EFE

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