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Democratas declaram vitória de Obama na Flórida

Em outra vitória do presidente, republicanos aceitam reforma de saúde

Por Da Redação
9 nov 2012, 08h23

O Partido Democrata declarou na quinta-feira vitória do presidente Barack Obama na Flórida na eleição presidencial dos EUA graças a uma pequena vantagem, mas aparentemente irreversível, aberta sobre o adversário republicano, Mitt Romney, na lenta contagem de votos da eleição de terça-feira. A Flórida era um dos estados mais divididos e decisivos da corrida eleitoral que deu vitória a Obama.

Se Obama ganhar na Flórida, vai aumentar sua vitória no Colégio Eleitoral e terá vencido em todos os chamados estados-chave dos EUA, exceto na Carolina do Norte, que ele venceu em 2008. “Em nome dos Democratas da Flórida, dou parabéns ao presidente Barack Obama por sua reeleição e pelos 29 votos da Flórida (no Colégio Eleitoral)”, disse Rod Smith, presidente do Partido Democrata da Flórida, em comunicado.

Em um reconhecimento tácito da derrota, o porta-voz do Partido Republicano na Flórida, Brian Burgess, disse em um email que ele e outros apoiadores de Romney ‘não estavam, obviamente, felizes com o resultado’ no estado da Flórida. “Mas, dada a onda que vimos em todo o país, estamos contentes que lhes demos uma disputa intensa na Flórida, prolongando a batalha até aqui”, disse Burgess.

Na quinta-feira à noite, Obama tinha 49,92 % dos votos em todo o estado, contra 49,22 % para Romney, de acordo com a Divisão Eleitoral da Flórida. Dois dos três municípios onde as cédulas ainda estão sendo apuradas, Broward e Palm Beach, são fortemente democratas. O terceiro, Duval, teve mais eleitores democratas registrados para votar do que republicanos, mas, tradicionalmente, inclina-se para o lado republicano em disputas presidenciais.

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Apenas 58.055 votos separavam os dois candidatos, uma pequena diferença que, no entanto, é muito maior do que na eleição de 2000, quando o republicano George W. Bush venceu na Flórida por 537 votos e conquistou a Casa Branca depois de uma recontagem que parou na Suprema Corte dos EUA.

Obamacare – Também na quinta-feira, o presidente republicano da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, John Boehner, disse que não haverá qualquer esforço para adiar a reforma do sistema de saúde imposta por Obama.

“O Obamacare é a lei”, disse Boehner ao canal ABC sobre a reforma da saúde. “A eleição mudou nossa posição sobre isso”.

Promulgada por Obama em 2009 após uma longa batalha no Congresso, a reforma estabelece que todos os que vivem nos Estados Unidos devem ter, obrigatoriamente, um seguro de saúde. A medida entrará em vigor em 2014.

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A medida impositiva provocou a ira da direita americana, perturbada com a ideia de o estado federal obrigar o cidadão a comprar um determinado produto ou serviço. A Suprema Corte dos Estados Unidos se pronunciou pela legalidade da medida em junho passado.

No Congresso, os republicanos esperavam poder bloquear os fundos necessários para a aplicação da reforma, que permitirá a 32 milhões de americanos sem qualquer cobertura o acesso a um seguro de saúde, a um preço acessível. Boehner insistiu que os republicanos não aceitarão qualquer aumento de impostos, incluindo para os mais ricos, como propõe o presidente Obama. Republicanos e democratas estão obrigados a chegar a um acordo sobre o Orçamento, ao menos temporário, até o final do ano, quando se atingirá o teto da dívida.

(Com agência Reuters)

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