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China anuncia aumento de 12,2% em orçamento de defesa

Gasto total deve passar de 300 bilhões de reais em 2014, anuncia Parlamento

Por Da Redação
5 mar 2014, 10h19

A China anunciou nesta quarta-feira que aumentará o orçamento da Defesa em 12,2% em 2014. O aumento ocorre no momento em que Pequim está envolvida em disputas territoriais com vários países vizinhos e logo após o anúncio que os Estados Unidos pretendem cortar seus gastos com defesa e reduzir o seu exército. “O orçamento para a Defesa nacional é de 808,230 bilhões de iuanes (309 bilhões de reais), uma alta de 12,2%”, de acordo com o relatório orçamentário preparado pelo ministério das Finanças para a sessão anual do Congresso Nacional do Povo.

Como prova da ambição de consolidar o status de potência militar, Pequim reforça continuamente o gasto de Defesa, que subiu 11,2% em 2012 e 10,7% em 2013.

O aumento da verba de defesa provoca inquietação dos Estados Unidos e dos vizinhos do gigante asiático, em particular do Japão, que disputa com a China a soberania de um arquipélago do mar da China Oriental.

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Tóquio manifestou preocupação após o anúncio de Pequim. “A transparência, ou a falta de transparência, da política de defesa e das capacidades militares da China se transformaram em um motivo de preocupação para comunidade internacional, incluindo o Japão. afirmou o secretário-geral do governo japonês, Yoshihide Suga.

Os analistas ocidentais acreditam que os gastos militares reais de Pequim superam em muito os valores anunciados. O Pentágono calculou em 2012 que o orçamento chinês de Defesa oscilava entre 135 e 215 bilhões de dólares.

Ao mesmo tempo, a China anunciou que para 2014 tem como objetivo um crescimento econômico de 7,5%, a mesma meta de 2013.Muito aguardado, o objetivo foi revelado em um discurso do primeiro-ministro Li Keqiang, na abertura da sessão anual do Parlamento chinês. A segunda economia mundial registrou um crescimento de 7,7% em 2013, igual a 2012, o pior resultado em 13 anos.

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Após uma clara desaceleração econômica no primeiro semestre de 2013, em julho Pequim anunciou medidas de estímulo, sobretudo fiscais, que permitiram um avanço momentâneo da atividade. O primeiro-ministro informou ainda que a meta de inflação para este ano é de 3,5%, assim como em 2013.

O governo chinês manifestou ano passado a intenção “reequilibrar” o modelo econômico do país para torná-lo menos dependente das exportações e de investimentos em infraestruturas, beneficiando o consumo interno.

Com este objetivo, o governo revelou em novembro um ambicioso programa de reformas econômicas e financeiras destinadas a oferecer um “papel crucial” ao mercado.

“Devemos continuar fazendo do desenvolvimento econômico nossa principal tarefa e manter uma taxa de crescimento apropriada”, insistiu Li Keqiang, segundo o texto de seu discurso transmitido à imprensa.

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(Com agência France-Presse)

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