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Bolívia negocia com indígenas amazônicos sobre estrada

Por Aizar Raldes
3 set 2011, 21h26

Cinco ministros bolivianos e indígenas amazônicos opostos a uma estrada que atravessa uma reserva ecológica iniciaram neste sábado negociações, ao final de duas semanas de conflito, informou o governo em La Paz.

“Finalmente, prevaleceu a racionalidade. O diálogo está encaminhado, foram esclarecidos muitos elementos, inclusive alguns que contaminavam um diálogo sincero. Estamos otimistas, tenho esperança, o diálogo está encaminhado”, disse o funcionário da presidência Carlos Romero.

A mesa de negociação, instalada no campus de uma universidade de San Borja, com a presença de centenas de indígenas que caminharam mais de 100 km rumo a La Paz, conta com a presença de observadores das Nações Unidas e da Defensoria do Povo.

O dirigente do Conselho Nacional de Markas y Ayllus del Qollasuyu (CONAMAQ), Rafael Quispe, revelou que a negociação foi aberta com a presença de funcionários do departamento de rodovias, que “explicaram as rotas alternativas” ao traçado proposto pelo governo, que corta duas reservas ambientais.

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Apesar do início do diálogo, milhares de indígenas e camponeses ligados ao presidente Evo Morales realizaram neste sábado uma manifestação para apoiar a estrada, que ligará a região “cocalera” de Villa Tunari, bastião do líder boliviano, a San Ignacio de Moxos.

A estrada é parte da rodovia que unirá os oceanos Pacífico e Atlântico e promoverá o comércio da América do Sul. O projeto é financiado pelo Brasil, com custo total de 415 milhões de dólares.

Os nativos da região rejeitam sua construção por passar pelo Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure (TIPNIS), situado no centro do país e rico em flora e fauna, devido ao evidente dano ambiental.

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