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Ahmadinejad prevê ataque dos EUA a dois países do Oriente Médio

Iraniano diz ter "informações precisas" de que ação acontecerá nos próximos três meses

Por Da Redação
27 jul 2010, 18h32

O presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad disse à emissora estatal Press TV que prevê uma ação militar americana contra “pelo menos dois países” do Oriente Médio nos próximos três meses. Na entrevista, ele não esclareceu se o Irã seria um dos países atacados, nem qual foi a origem das informações. “Temos informações muito precisas de que os americanos têm um plano, segundo o qual eles travam uma guerra psicológica contra o Irã”, disse Ahmadinejad.

Estados Unidos e Israel não descartam a possibilidade de uma ação militar para conter o suposto desenvolvimento de armas nucleares iranianas. Israel, que supostamente possui o único arsenal nuclear do Oriente Médio, já bombardeou alvos nucleares do Iraque, em 1981, e da Síria, em 2007.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se refere à possibilidade de o Irã desenvolver uma arma nuclear como “a máxima ameaça terrorista” ao Estado judeu. Seu vice, Moshe Yaalon, diz que Israel ampliou suas capacidades militares para eventual uso contra inimigos em Gaza, Líbano, Síria e Irã.

Diplomacia – Ahmadinejad também criticou as ofensivas diplomáticas, dos Estados Unidos e União Europeia, após a aprovação de sanções contra o seu país. Na última segunda-feira, a UE aprovou uma nova rodada de punições ao Irã, incluindo a proibição de negociações com bancos e companhias de seguros iranianos e o bloqueio de investimentos nos setores de gás natural e petróleo. “A lógica de que eles podem nos convencer a negociar por meio de sanções é simplesmente um fracasso”, disse o presidente.

Rússia – O Ministério de Relações Exteriores russo disse nesta terça-feira por meio de um comunicado que também não concorda com as sanções da UE e que o uso dessas medidas fora da estrutura do Conselho de Segurança da ONU é “inaceitável.”

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O texto afirma que as sanções “não apenas minam nossos esforços conjuntos para buscar um acordo político e diplomático sobre o programa nuclear iraniano, mas também mostram desprezo pelas provisões cuidadosamente calibradas e coordenadas das resoluções do Conselho de Segurança da ONU”. As críticas russas atrapalham as esperanças de uma cooperação mais próxima entre Moscou e o Ocidente sobre a questão.

Sanções – As medidas da UE foram aprovadas 25 dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sancionar um projeto de lei para impedir que empresas ligadas a Guarda Revolucionária iraniana façam negócios nos Estados Unidos.

As restrições unilaterais visam reforçar a quarta rodada de sanções da ONU contra o Irã, aprovada em 9 de junho. O Brasil e a Turquia, que são membros provisórios do Conselho de Segurança e não têm direito a veto, votaram contra as medidas.

(Com Reuters)

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