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Abidjan comemora queda de Gbagbo

Ouattara diz que investigará ex-presidente

Por Da Redação
11 abr 2011, 19h44

Quando os marfinenses ficaram sabendo da queda de Laurent Gbagbo, a comemoração foi grande. Na capital Abidjan, onde muitos ficaram presos durante os últimos dias, gritos de alegria ecoavam pela cidade. “É inacreditável o que está acontecendo aqui. As pessoas correm em todas as direções e gritam que enfim estão livres”, disse à Reuters Ali Toure em Abobo, bairro dominado por simpatizantes de Ouattara. Em Koumassi, distrito ao sul da capital, as pessoas cantavam “Gbagbo se foi, Gbagbo se foi” nas ruas. No entanto, simpatizantes armados do ex-dirigente continuam circulando armados pelo país, e há escassez generalizada de água, alimentos e suprimentos médicos.

O ex-presidente, que se recusou a deixar o poder depois de perder a eleição presidencial em novembro passado, foi preso nesta segunda-feira depois que as forças francesas dominaram a residência onde estava alojado.

Nova era – O atual presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, disse que o país “virou a página” em um pronunciamento ao vivo na TV estatal. Ele pediu para a população ter calma e evitar atos de vingança. Quanto às milícias pró-Gbagbo, ele as advertiu para abandonarem as armas e darem início a uma “nova era de esperança”. O primeiro-ministro do governo, Guillaume Soro, também se manifestou na TV e disse que “o pesadelo acabou”.

Para outros, porém, o conflito de cinco meses ainda está longe do fim. “Nosso trabalho ainda não acabou. Todas essas milícias do Gbagbo com armas, o que faremos com elas? Perdemos muitas de nossas famílias, este não é o momento de celebrar”, afirmou um líder de bairro conhecido como Capitão Wanto, em Abidjan.

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Ouattara ordenou à Justiça que investigue o ex-presidente e sua mulher. Ele disse que determinou a abertura de uma “Comissão de Verdade e Reconciliação” para apurar denúncias de massacre e violência do governo passado e dos confrontos recentes. O nome do comitê é uma referência à comissão de mesmo nome que apurou denúncias dos dois lados do conflito do apartheid, na África do Sul.

(Com agência Reuters)

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