Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Lei Geral da Copa é aprovada na Câmara dos Deputados

Por Da Redação
28 mar 2012, 21h24

Brasília, 28 mar (EFE).- A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a Lei Geral da Copa, documento que vai reger tudo relativo ao Mundial do Brasil em 2014; agora o documento será votado pelo Senado e caso aprovado será enviado para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

A aprovação é um passo importantíssimo no trâmite da lei, que segundo sustenta a Fifa, deveria ter sido aprovada há meses, por regular aspectos comerciais relacionados ao Mundial de 2014, que será realizado no Brasil.

Um dos pontos mais polêmicos do documento era o relativo à venda de cerveja nos estádios da Copa, exigência que a Fifa não negocia apesar do país ter uma lei que proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas em praças esportivas.

Para ultrapassar esse obstáculo, o artigo que permitia a venda de cerveja foi retirado do projeto de lei, entretanto, foi mantido o tópico que suspende o Estatuto do Torcedor no período da Copa. Este é o regimento que regulamenta a comercialização de bebidas nos estádios.

Continua após a publicidade

Ao deixar em suspenso essas normas, os deputados entendem que não há impedimentos para a venda, cumprindo com a exigência da Fifa, conforme declarou o líder da bancada governista, Arlindo Chinaglia.

No entanto, ainda persistem dúvidas em relação às leis de alguns dos 12 estados que sediarão o Mundial. Pelo menos quatro deles contam com leis municipais ou estaduais que proíbem álcool nos estádios. É possível que a Fifa negocie diretamente com cada governo a suspensão das leis.

A oposição voltou a questionar outras exigências da Fifa que foram atendidas pela lei, como a reserva dos direitos comerciais e de propaganda de todos os produtos que se refiram a Copa do Mundo, ou a isenção total de impostos para estes produtos.

Continua após a publicidade

No projeto também foram incluídas reivindicações do Governo como a venda de ingressos com preços populares. A entidade máxima do futebol reservará 10% das entradas com valores mais baixos.

A demora na aprovação da lei havia sido motivo de críticas do vice-presidente da Fifa, Jerome Valcke, que chegou a sugerir que a organização da Copa do Mundo precisava de um ‘pontapé no traseiro’.

O mal-estar gerado por essas declarações foi superado há poucos dias, quando o próprio presidente da Fifa, Joseph Blatter, visitou Dilma Rousseff em Brasília. Ele se desculpou e se comprometeu a trabalhar ‘em conjunto’ com o Brasil. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.