Vanderlei Cordeiro de Lima está na história do esporte brasileiro nas Olimpíadas pela medalha de bronze obtida em Atenas-2004 mesmo depois de sofrer o ataque de um fanático religioso irlandês durante a prova. Só que o paranaense considera que a maratona pode ganhar outros heróis em breve, nos Jogos Olímpicos de Londres.
As apostas de Vanderlei Cordeiro de Lima estão em caras conhecidas: Marilson Gomes do Santos (tricampeão da Corrida de São Silvestre e bi na Maratona de Nova York), além de Franck Caldeira (campeão da São Silvestre uma vez e dono da medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2007, no Rio de Janeiro).
‘É claro que os Jogos Olímpicos devem ser encarados como uma competição difícil, mas estou confiante tanto com o Marilson como com o Franck. São atletas experiências e que já deram resultados importantes’, diz Vanderlei Cordeiro de Lima.
Para Marilson Gomes do Santos, há uma coincidência que pode aumentar as esperanças por uma medalha. O brasileiro está com a mesma idade (34 anos) de Vanderlei Cordeiro de Lima no momento da conquista da medalha em Atenas.
‘O Marilson é um caso especial, não há muito o que falar. Ele tem uma performance para conseguir uma medalha nas Olimpíadas. Eu o vejo no melhor momento da carreira’, destaca Vanderlei Cordeiro de Lima.
Em abril do ano passado, Marilson Gomes do Santos alcançou a principal marca da carreira na prova (2h06m34s), na Maratona de Londres. Contudo, ele disputou recentemente a mesma competição e cravou apenas 2h08min03 para cruzar na oitava colocação.
Na Maratona de Londres de 2012, os africanos tiveram o domínio das principais colocações. O queniano Wilson Kipsang cruzou em primeiro lugar, com o tempo de 2h04min44. Em seguida, vieram o compatriota Martin Lel (2h06min51) e o etíope Tsegaye Kebede (2h06min52).
Além de Marilson Gomes do Santos e Franck Caldeira, o Brasil vai contar com mais dois representantes na maratona nos Jogos Olímpicos. Na prova masculina, Paulo Roberto de Almeida Paula também obteve o índice, enquanto Adriana Aparecida da Silva será a única brasileira a disputar entre as mulheres.