Cristiano Ronaldo: ‘rico, bonito e bom’ – mas sempre em 2º
Ser o português não é tão fácil quanto parece. Está sempre na sombra de Messi
Por Da Redação
4 abr 2012, 07h10
Nem em Madri se acredita que Ronaldo será capaz de tirar a coroa do rival daqui em diante. Uma conclusão dolorosa para um jogador que não aceita perder
Num dia típico, o português Cristiano Ronaldo acorda numa mansão em Madri, se despede de uma modelo russa e dirige uma Lamborghini até a sede do clube mais rico e poderoso do planeta. Depois de treinar no Real Madrid, que paga a ele um salário mensal de 1 milhão de euros, Ronaldo lida com a caçada implacável de mulheres dispostas a tudo para roubá-lo da noiva, Irina Shayk – e avalia a possibilidade de trocar a Espanha por algum outro país europeu (recentemente, a imprensa da Inglaterra divulgou uma proposta de quase 3 milhões de euros mensais ao português). Ainda assim, por mais inacreditável que pareça, é possível dizer que Cristiano Ronaldo é um sujeito azarado. Isso porque o craque, notório mau perdedor, tem a competitividade no sangue, e não gosta de ser derrotado nem no par ou ímpar. E, para seu desespero, vive num tempo em que não conseguirá ser o melhor no que faz. Certa vez, Ronaldo disse que só era vaiado pelos torcedores de times rivais porque é “rico, bonito e grande jogador”. Enquanto Lionel Messi estiver em ação, no entanto, o português não voltará a ser o que mais queria: o melhor jogador de futebol do mundo. Ele já ganhou o título no passado – foi em 2008, superando até o argentino. Mas Messi tinha só 19 anos, e ainda mal tinha se estabelecido como ídolo do Barcelona. Nem em Madri se acredita que Ronaldo será capaz de tirar a coroa do rival daqui em diante. Uma conclusão dolorosa para um jogador que, não fosse o argentino, seria disparado o melhor do planeta. Com números espetaculares, grandes conquistas, um futebol quase irretocável e muito carisma, Ronaldo seria candidato perfeito a reinar sozinho. Terá, porém, de se contentar em ser o segundo melhor. A seguir, confira o que faz do português um supercraque:
VEJA Mercado
A divisão entre indicados de Lula e Bolsonaro no Copom e entrevista com Alexandre Schwartsman
As bolsa europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta quinta-feira, 9. Agora é oficial: o Copom mudou a rota da política monetária brasileira. O comitê projetava na reunião passada um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic agora em maio. Não rolou. O Banco Central cortou os juros em 0,25 ponto percentual, para 10,50% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado e escancarou a divisão entre os membros do comitê. Os diretores e o presidente indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro são maioria e votaram por um corte de 0,25 ponto percentual na Selic. Os quatro indicados pelo governo Lula defenderam um corte maior de 0,5 ponto percentual. O comunicado do Copom diz que o cenário externo de mostra mais adverso e exige mais cautela no combate à inflação. O Brasil vai importar 1 milhão de toneladas de arroz por causa da destruição de safras no Rio Grande do Sul. Empresas como GM, Gerdau e Renner tiveram suas operações prejudicadas. O governo anunciou 1,7 bilhão de reais em obras para prevenção de desastres naturais. Diego Gimenes entrevista Alexandre Schwartsman, economista, colunista de VEJA e ex-diretor do Banco Central.
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