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COI alerta para atraso nas obras do Parque Olímpico e do complexo de Deodoro

Durante um balanço sobre a visita ao Rio de Janeiro, integrantes do Comitê Olímpico Internacional demonstraram preocupação em relação às duas construções, mas evitaram polêmicas e adotaram o discurso de que todos pertencem à mesma família

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 jun 2012, 17h25

“Os prazos de entrega são apertados e a quantidade de trabalho é maciça, especificamente o Parque Olímpico e a zona de Deodoro”, afirmou Nawal El Moutawakel, presidente da comissão de coordenação do COI

O Comitê Olímpico Internacional (COI) demonstrou preocupação com a demora para iniciar as obras do Parque Olímpico e do complexo esportivo de Deodoro, ambos na zona oeste. Os dois são locais-chaves para a realização das provas durante as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. O Parque Olímpico vai abrigar o Centro Principal de Imprensa e o Centro Internacional de Transmissões, além de ser palco de disputa de diversas modalidades. O novo autódromo ficará no complexo de Deodoro, junto com as instalações olímpicas.

“Os prazos de entrega são apertados, principalmente em relação ao Parque Olímpico e à zona de Deodoro”, afirmou Nawal El Moutawakel, presidente da comissão de coordenação do COI. Nesta quarta-feira, integrantes do comitê encerraram mais uma de suas visitas à cidade para acompanhar o andamento das obras. Apesar da declaração sobre a demora para o início das obras nessas duas áreas, Nawal tentou minimizar os problemas, afirmando que o COI e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) são “uma família” e estão “no mesmo barco”.

A presidente da comissão de coordenação do COI disse que sua declaração foi “lógica”: “A declaração é para mostrar que em 67 dias o Rio vai segurar a bandeira olímpica”, explicou. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu entrevista minutos antes da coletiva do COI e mostrou um discurso afinado. “Temos prazos críticos. O Parque Olímpico é um enorme desafio”, disse.

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Em janeiro deste ano, a licitação para construção do Parque Olímpico foi suspensa por duas liminares. Uma das ações era da Confederação Brasileira de Automobilismo e a outra por moradores da Vila Autódromo, que serão removidos para a construção do parque. “Todos os projetos para a Olimpíada são importantes, mas, se for para priorizar algum, temos que focar nos Parque Olímpicos, em Deodoro e no porto da cidade”, afirmou o diretor executivo de Jogos Olímpicos do COI, Gilbert Felli. Ao acompanhar de perto a visita do comitê pela cidade, Paes parece ter entendido o recado.

“Agora, o mergulho que teremos que dar mais forte é em cima dos equipamentos olímpicos propriamente ditos e no parque Olímpico e no de Deodoro. De forma geral, estamos no prazo”, afirmou Paes. O prefeito informou que em julho deste ano começarão as obras do parque. Nos primeiros seis meses, haverá a convivência entre obras e corridas automobilística, em um acordo feito com a Confederação Nacional de Automobilismo, sendo Paes. Em um mês, parte das arquibancadas será demolida.

“Há um grande volume de obras que precisam ser realizadas agora. Não há tempo para desperdiçar. A partir de agosto o relógio andará mais rápido”, disse Nawal. O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman defendeu o cronograma das obras fluminenses. “Há centenas de projetos e todos estão em andamento. Quando ganhamos os jogos, recebemos uma lista de projetos que são acompanhados mês a mês pelo Comitê Olímpico. Não se pode querer que esteja pronto amanhã, faltando quatro anos”, argumentou.

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