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‘A abertura da Copa do Mundo 2014 será em São Paulo’

É isso o que reafirmam o comitê paulista, o governador do estado e o prefeito

Por Pollyane Lima e Silva
16 fev 2011, 17h14

No evento dedicado a homenagear Ronaldo Fenômeno na tarde desta quarta-feira em São Paulo, todas as autoridades que foram ao microfone falar da Copa do Mundo no Brasil em 2014 deram atenção especial ao novo estádio do Corinthians, o Fielzão, que será construído na Zona Leste e é visto como a única chance que a cidade tem de sediar a abertura da competição. “A abertura vai ser aqui”, enfatizou o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero.

Falando diretamente ao presidente do Corinthians, Andres Sanchez, que também estava presente na cerimônia que fez de seu ex-jogador membro oficial do Comitê Paulista do Mundial de 2014, Del Nero disse ter certeza de que “vai dar tudo certo”. Também dirigindo sua fala a Sanchez, o prefeito Gilberto Kassab usou de brincadeira para contar que está sendo pressionado pelo clube a liberar a verba prometida para o início das obras do complexo esportivo. “Ele tem muita garra, muita energia. Mas pode ficar tranquilo, Andres”, disse, esclarecendo que o lançamento do edital deve ocorrer até o fim do mês.

Nem o presidente da CBF e do COL, Ricardo Teixeira, foi menos otimista quanto à participação paulista no torneio. “São Paulo vai ter uma participação grande, como se espera. Para isso, precisamos desse estádio”, destacou, lembrando de outras competições importantes de futebol que poderão ser disputadas no Fielzão, como a Copa das Confederações, a Copa América e as Olimpíadas. “Foi uma excelente escola”, salientou.

Região – Coube ao governador Geraldo Alckmin diferenciar toda a infraestrutura oferecida pelo estado. Segundo ele, a área onde ficará o complexo corinthiano, na Zona Leste da cidade, é estratégica para a realização dos jogos e da abertura da competição. “É uma região de fácil acesso, ao lado do metrô, do trem, do aeroporto de Cumbica e do Rodoanel.” Foi essa localização que, de acordo com Kassab, pesou no momento da escolha. “É a única e melhor alternativa que temos”, reforçou.

E é essa região que dá abertura para que dinheiro público seja gasto em parte da construção do estádio – que deve ter um custo total de 600 milhões de reais. A onda de incentivos fiscais que serão concedidos à obra – entre eles desconto de até 50% no IPTU – está prevista em lei, conforme o secretário municipal de desenvolvimento econômico e trabalho, Marcos Cintra. “Não é uma doação, é a antecipação de um benefício que vai resultar em emprego e renda. E a legislação só se aplica à região da Luz (Centro) e à Zona Leste”, explicou, justificando o por quê de as mesmas “regalias” não terem sido oferecidas ao estádio do Morumbi, que fica na Zona Oeste. “Não poderíamos perder essa oportunidade. É um projeto que vai marcar época.”

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