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Toca Raul: conheça os maiores hits do baiano nos 25 anos de sua morte

Perda de Raul Seixas, consumido pelo álcool, faz aniversário nesta quinta-feira, 21 de agosto

Por Da Redação
20 ago 2014, 13h33

O bordão “Toca Raul!” é recorrente, mas qual é a música que mais se segue a ele? Para responder a essa pergunta, e também para lembrar os 25 anos da morte do baiano Raul Seixas, completados nesta quinta-feira, 21 de agosto, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) fez um levantamento focado apenas na obra do roqueiro. A instituição, que contabiliza 299 obras e 322 fonogramas do roqueiro em seu banco de dados, pesquisou tanto os maiores hits quanto as canções mais regravadas de Raulzito.

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https://youtube.com/watch?v=fzNI4mA6S4I

‘Maluco Beleza’

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(Claudio Roberto/Raul Seixas)

“Enquanto você se esforça pra ser
um sujeito normal
e fazer tudo igual

Eu do meu lado, aprendendo a ser louco
Um maluco total
na loucura real

Controlando a minha maluquez
misturada com minha lucidez

Vou ficar
ficar com certeza
maluco beleza

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Este caminho que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
por não ter onde ir

Controlando a minha maluquez
misturada com minha lucidez

Vou ficar
ficar com certeza
maluco beleza
Eu vou ficar…..”

‘Tente Outra Vez’

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(Paulo Coelho/Marcelo Motta/Raul Seixas)

“Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não não não não

Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar,
não não não não
Há uma voz que canta,
uma voz que dança,
uma voz que gira
Bailando no ar

Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez

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Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez”

‘Metamorfose Ambulante’

(Raul Seixas)

“Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

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Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha velha velha velha velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”

https://youtube.com/watch?v=RU-gpUJug6I

‘Aluga-se’

(Claudio Roberto/Raul Seixas)

“A solução pro nosso povo eu vou dar
Negócio bom assim ninguém nunca viu
Tá tudo pronto aqui é só vir pegar
A solução é alugar o Brasil!

Nós não vamos pagar nada
Nós não vamos pagar nada
É tudo free,
Tá na hora agora é free,
vamo embora
Dar lugar pros gringo entrar
Esse imóvel tá pra alugar

Os estrangeiros, eu sei que eles vão gostar
Tem o Atlântico, tem vista pro mar
A Amazônia é o jardim do quintal
E o dólar deles paga o nosso mingau

Nós não vamos pagar nada
Nós não vamos pagar nada
É tudo Free,
Tá na hora agora é Free,
vamo embora
Dar lugar pros gringo entrar
Esse imóvel tá pra alugar

Nós não vamos pagar nada
Nós não vamos pagar nada
Agora é free
Tá na hora agora é free,
vamo embora
Dar lugar pros gringo entrar
Esse imóvel tá pra alugar”

‘Gita’

(Paulo Coelho/Raul Seixas)

“‘Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando,
foi justamente num sonho que Ele me falou’

Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado

Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa

Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar

Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar

Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou

Gita gita gita gita gita

Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição

Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada

Por que você me pergunta
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da água e do ar

Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim

Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra A tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor

Eu sou a dona de casa
Nos pegue-pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo

Gita gita gita gita gita

Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão

Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio (2x)
Eu sou o início, o fim e o meio (3x)”

‘Medo da Chuva’

(Paulo Coelho/Raul Seixas)

“É pena
Que você pense que eu sou seu escravo
Dizendo que eu sou seu marido
E não posso partir
Como as pedras imóveis na praia
Eu fico ao teu lado sem saber
Dos amores que a vida me trouxe
E não pude viver

Eu perdi o meu medo
Meu medo, meu medo da chuva
Pois a chuva voltando pra terra
Traz coisas do ar
Aprendi o segredo
O segredo, o segredo da vida
Vendo as pedras que choram
sozinhas no mesmo lugar

Eu não posso entender
Tanta gente aceitando a mentira
De que os sonhos desfazem
Aquilo que o padre falou
Porque quando eu jurei
Meu amor eu traí a mim mesmo
Hoje eu sei
Que ninguém nesse mundo
É feliz tendo amado uma vez
Uma vez

Eu perdi o meu medo
Meu medo, meu medo da chuva
Pois a chuva voltando pra terra
Traz coisas do ar
Aprendi o segredo
O segredo, o segredo da vida
Vendo as pedras que choram
sozinhas no mesmo lugar
Vendo as pedras que choram
Sozinhas no mesmo lugar
Vendo as pedras que sonham
Sozinhas no mesmo lugar”

‘Cowboy Fora-da-Lei’

(Claudio Roberto/Raul Seixas)

“Mamãe, não quero ser prefeito
Pode ser que eu seja eleito
E alguém pode querer me assassinar
Eu não preciso ler jornais
Mentir sozinho eu sou capaz
Não quero ir de encontro ao azar

Papai não quero provar nada
Eu já servi à Pátria amada
E todo mundo cobra minha luz

Oh, coitado, foi tão cedo
Deus me livre, eu tenho medo
Morrer dependurado numa cruz

Eu não sou besta pra tirar onda de herói
Sou vacinado, eu sou cowboy
Cowboy fora da lei
Durango Kid só existe no gibi
E quem quiser que fique aqui
Entrar pra história é com vocês”

‘O Carimbador Maluco’

(Raul Seixas)

“Cinco, Quatro, Três, Dois…
Parem! Esperem aí!
Onde é que vocês pensam que vão
Hum, hum…
Plunct-Plact-Zummm
Não vai a lugar nenhum
Plunct-Plact-Zummm
Não vai a lugar nenhum
Tem que ser selado, registrado,
Carimbado, avaliado e rotulado
Se quiser voar
Pra lua: a taxa é alta
Pro sol: identidade
Mas, já pro seu foguete viajar pelo universo
É preciso o meu carimbo dando
Sim, sim sim
O seu Plunct-Plact-Zummm
Não vai a lugar nenhum
Plunct-Plact-Zummm
Não vai a lugar nenhum
Mas ora, vejam só, já estou gostando de vocês
Aventura como esta, eu nunca experimentei
O que eu queria mesmo era ir com vocês
Mas já que eu não posso boa viagem
Até outra vez!
Agora o Plunct-Plact-Zummm
Pode partir sem problema algum
Plunct-Plact-Zummm
Pode partir sem problema algum
Boa viagem meninos
Boa viagem”

‘Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás’

(Paulo Coelho/Raul Seixas)

“-“Um dia, numa rua da cidade
Eu vi um velhinho
Sentado na calçada
Com uma cuia de esmola
E uma viola na mão
O povo parou para ouvir
Ele agradeceu as moedas
E cantou essa música
Que contava uma história
Que era mais ou menos assim:”

Eu nasci!
Há dez mil’anos atrás
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais…(2x)

Eu vi Cristo ser crucificado
O amor nascer e ser assassinado
Eu vi as bruxas pegando fogo
Pra pagarem seus pecados
Eu vi!…

Eu vi Moisés
Cruzar o Mar Vermelho
Vi Maomé
Cair na terra de joelhos
Eu vi Pedro negar Cristo
Por três vezes
Diante do espelho
Eu vi!…

Eu nasci! (Eu nasci!)
Há dez mil anos atrás
(Eu nasci há 10 mil anos!)
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais…(2x)

Eu vi as velas
Se acenderem para o Papa
Vi Babilônia
Ser riscada no mapa
Vi Conde Drácula
Sugando sangue novo
E se escondendo atrás da capa
Eu vi!…

Eu vi a arca de Noé
Cruzar os mares
Vi Salomão cantar
Seus salmos pelos ares
Eu vi Zumbi fugir
Com os negros prá floresta
Pro Quilombo dos Palmares
Eu vi!…

Eu nasci! (Eu nasci!)
Há dez mil anos atrás
(Eu nasci há 10 mil anos!)
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais…(2x)

Eu vi o sangue
Que corria da montanha
Quando Hitler
Chamou toda Alemanha
Vi o soldado
Que sonhava com a amada
Numa cama de campanha
Eu li!
Ei li os símbolos
Sagrados de umbanda
Eu fui criança pra
Poder dançar ciranda
Quando todos
Praguejavam contra o frio
Eu fiz a cama na varanda…

Eu nasci! (Eu nasci!)
Há dez mil anos atrás
(Eu nasci há 10 mil anos atrás!)
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais…(2x)

Não! Não!
Eu tava junto
Com os macacos na caverna
Eu bebi vinho
Com as mulheres na taberna
E quando a pedra
Despencou da ribanceira
Eu também quebrei a perna
Eu também…

Eu fui testemunha
Do amor de Rapunzel
Eu vi a estrela de Davi
Brilhar no céu
E para aquele que provar
Que eu tô mentindo
Eu tiro o meu chapéu…

Eu nasci! (Eu nasci!)
Há dez mil anos atrás
(Eu nasci há 10 mil anos atrás!)
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais…(3x)”

‘Ainda Queima a Esperança’

(Mauro Motta/Raul Seixas)

“Uma vela está queimando
Hoje é nosso aniversário
Está fazendo hoje um ano
Que você me disse adeus

Eu não sei se nessa chama
Ainda queima a esperança
Eu só sei que a saudade
Ainda queima o coração

Meus parabéns agora
E feliz aniversário amor
Estás feliz agora
Depois que tudo acabou
Depois que tudo acabou

Todo dia é o mesmo dia
Toda hora é qualquer hora
Quanto tempo vou viver
Sem esquecer o seu amor

Sua história mal contada
Não me sai do pensamento
Eu bem sei que foi desculpa
Teve alguém em meu lugar”

‘Medo da Chuva’

(Paulo Coelho / Raul Seixas)

É pena que você pense
Que eu sou seu escravo
Dizendo que eu sou seu marido
E não posso partir

Como as pedras imóveis na praia
Eu fico ao seu lado sem saber
Dos amores que a vida me trouxe
E eu não pude viver

Eu perdi o meu medo
O meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando
Pra terra traz coisas do ar

Aprendi o segredo, o segredo
O segredo da vida
Vendo as pedras que choram sozinhas
No mesmo lugar

Eu não posso entender
Tanta gente aceitando a mentira
De que os sonhos desfazem aquilo
Que o padre falou

Porque quando eu jurei meu amor
Eu traí a mim mesmo, hoje eu sei
Que ninguém nesse mundo
É feliz tendo amado uma vez…
Uma vez

Eu perdi o meu medo
O meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando
Pra terra traz coisas do ar

Aprendi o segredo, o segredo
O segredo da vida
Vendo as pedras que
Choram sozinhas no mesmo lugar

Vendo as pedras que
Choram sozinhas no mesmo lugar
Vendo as pedras que
Sonham sozinhas no mesmo lugar

 

‘Gita’

(Paulo Coelho / Raul Seixas)

Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou

Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado

Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar

Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar

Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou

Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!

Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição

Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada

Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da água e do ar

Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim.

Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra A tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor

Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo

Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!

Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão

Eu!
Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio
O início, o fim e o meio
Eu sou o início
O fim e o meio
Eu sou o início
O fim e o meio

https://youtube.com/watch?v=2k2yjB4ePhQ

‘Se Ainda Existe Amor’

(Raul Seixas/ Sandra Syomara)

Você de uns dia pra cá
Vem mudando demais o seu modo de ser
Tem muita tristeza no olhar
Mas, evita me olhar para eu não perceber

Se você já não me ama me diz logo agora
Eu já não quero surpresas pra última hora, fale agora

Se ainda existe amor, olhe bem pra mim
E me diz enfim que eu sou teu
Se ainda existe amor, pegue em minha mão
E me diz então que me quer

Eu vim conversar com você
Procurando saber o que foi que eu lhe fiz
Eu peço não deixe acabar
Esse amor que você dedicou sempre a mim

Sei que o amor é igual como o tempo que voa
Se não lhe dei o bastante meu bem me perdoa, me perdoa

Se ainda existe amor, pegue em minha mão
E me diz então que me quer
Se ainda existe amor, olhe bem pra mim
E me diz enfim que eu sou teu 

‘Maluco Beleza’

(Claudio Roberto / Raul Seixas)

Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual

Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Um maluco total
Na loucura real

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez

Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza

E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez

Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza

 

‘Metamorfose Ambulante’

(Raul Seixas)

Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

https://youtube.com/watch?v=KMN9Mss_xeE

‘Ainda Queima a Esperança’

(Raul Seixas/ Marcelo Motta)

Uma vela está queimando
Hoje é nosso aniversário
Está fazendo hoje um ano
Que você me disse adeus

Eu não sei se nessa chama
Ainda queima a esperança
Eu só sei que a saudade
Ainda queima o coração

Meus parabéns agora
E feliz aniversário amor
Estás feliz agora
Depois que tudo acabou
Depois que tudo acabou

Todo dia é o mesmo dia
Toda hora é qualquer hora
Quanto tempo vou viver
Sem esquecer o seu amor

Sua história mal contada
Não me sai do pensamento
Eu bem sei que foi desculpa
Teve alguém em meu lugar

https://youtube.com/watch?v=kqrVRwMQNDU

‘Tente Outra Vez’

(Paulo Coelho/ Raul Seixas)

Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!

Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!

Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça aguenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!

Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!

Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!

Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!
 

‘Como Vovó Já Dizia’

(Paulo Coelho/ Raul Seixas)

Como vovó já dizia
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
(Mas não é bem verdade!)
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
Hum!…

Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
Minha vó já me dizia
Prá eu sair sem me molhar
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
Mas a chuva é minha amiga
E eu não vou me resfriar
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
A serpente está na terra
O programa está no ar
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
A formiga só trabalha
Porque não sabe cantar…

Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
Quem não tem filé
Come pão e osso duro
Quem não tem visão
Bate a cara contra o muro
Uuuuuuuh!…

Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
É tanta coisa no menu
Que eu não sei o que comer
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
José Newton já dizia:
“Se subiu tem que descer”
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
Só com a praia bem deserta
É que o sol pode nascer
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
A banana é vitamina
Que engorda e faz crescer…

Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
Quem não tem filé
Come pão e osso duro
Quem não tem visão
Bate a cara contra o muro…

Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
Solta a serpente!
Hari Krishna!
Hari Krishna!…

Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
Quem não tem filé
Come pão e osso duro
Quem não tem visão
Bate a cara contra o muro
Uhuuuu!…

Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
É tanta coisa no menu
Que eu não sei o que comer
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
Só com a praia bem deserta
É que o sol pode nascer…
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
José Newton já dizia:
“Se subiu tem que descer”
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
A banana é vitamina
Que engorda e faz crescer…
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
Minha vó já me dizia
Prá eu sair sem me molhar
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
Mas a chuva é minha amiga
E eu não vou me resfriar…
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
A serpente tá na terra
E o programa está no ar
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
A formiga só trabalha
Porque não sabe cantar
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro…

‘O Trem das Sete’

(Raul Seixas)

Ó, olha o trem, vem surgindo de trás das montanhas
azuis, olha o trem
Ó, olha o trem, vem trazendo de longe as cinzas do
velho aeon

Ó, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que
sabem do trem
Ó, é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no
trem

Quem vai chorar, quem vai sorrir ?
Quem vai ficar, quem vai partir ?

Pois o trem está chegando, tá chegando na estação

É o trem das sete horas, é o último do sertão, do
sertão

Ó, olha o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu,
não é mais
Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso
no ar

Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e
dos guardiões
Ó, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil
megatons

Ó, ó o mal, vem de braços e abraços com o bem num
romance astral

 

‘Cowboy Fora-da-Lei’

(Cláudio Roberto/ Raul Seixas)

Mamãe, não quero ser prefeito
Pode ser que eu seja eleito
E alguém pode querer me assassinar
Eu não preciso ler jornais
Mentir sozinho eu sou capaz
Não quero ir de encontro ao azar
Papai não quero provar nada
Eu já servi à Pátria amada
E todo mundo cobra minha luz
Oh, coitado, foi tão cedo
Deus me livre, eu tenho medo
Morrer dependurado numa cruz

Eu não sou besta pra tirar onda de herói
Sou vacinado, eu sou cowboy
Cowboy fora da lei
Durango Kid só existe no gibi
E quem quiser que fique aqui
Entrar pra historia é com vocês!

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