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Slipknot salva primeira noite do Monsters of Rock

Por Juliana Zambelo
20 out 2013, 08h25

Nem a pouca relevância atual das bandas escaladas nem a falta de material novo das principais atrações impediram a primeira noite do festival Monsters of Rock de ser sucesso de público. A Arena Anhembi, em São Paulo, se encheu de camisetas pretas neste sábado para conferir principalmente as bandas americanas Slipknot, Korn e Limp Bizkit.

O nome mais importante do dia foi o Slipknot, que entrou no palco às 21h40 e, por duas horas, mostrou um show pesado e bastante competente. A banda mascarada não lança material novo desde 2008. Por isso, o show é feito só de músicas bem conhecidas dos fãs, garantindo uma resposta entusiasmada para quase todas as canções.

O Slipknot pesa o braço na bateria e na percussão – são três integrantes só para isso. Com esse trio, a batida forte das músicas mais rápidas faz o chão tremer. Nas mais lentas, domina um clima de trilha sonora de filme de terror. Para completar a diversão, a banda é performática e faz uso de pirotecnia e uma grande percussão giratória para oferecer ao espectador distrações além do carismático vocalista Corey Taylor.

A banda chegou conquistando o público com Disasterpiece e Liberate e seguiu alternando faixas de seus quatro álbuns. Mais para o final, Psychosocial fez os fãs pularem de novo, mas foi na dobradinha Duality e Spit it Out que a apresentação atingiu seu auge. A primeira, dedicada ao baixista Paul Gray, morto em 2010, teve coro alto do público, enquanto na segunda a banda repetiu o ritual de mandar o público inteiro se agachar e, ao sinal do vocalista, pularem todos juntos. É truque repetido, mas ainda funciona.

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Antes do Slipknot, o palco foi do Korn. A banda de nu metal abriu o show com um de seus maiores hits, Blind, causando uma boa primeira impressão, mas acabou fazendo uma apresentação irregular, com alguns altos, com músicas mais pesadas e contagiantes, e muitos baixos, esses em faixas mais lentas e pouco conhecidas. As mais novas, do álbum The Paradigm Shift, lançado neste mês, passaram despercebidas pelo público, que aproveitou para conversar.

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O vocalista Jonathan Davis se esforçava no palco, mas chegou a reclamar que o público estava muito quieto. “Não voei até aqui para isso”, disse. A grande surpresa do show e o momento mais animado da passagem do Korn pelo palco foi a aparição de Andreas Kisser e Derrick Green, do Sepultura, para uma versão honesta de Roots Bloody Roots, da banda brasileira. Freak on a Leash, maior hit do Korn, ficou para o final.

Vagalume – Antes do show morno do Korn, o Limp Bizkit tinha feito pior. A banda liderada por Fred Durst também fez seu nome dentro do nu metal, mas o grupo que se apresentou aqui em nada se parece com aquele que, em 1999, foi responsabilizado por incitar o tumulto que encerrou o festival Woodstock. Ainda há peso no som, mas a atitude é bastante comportada.

Fred Durst elogiou os brasileiros e falou em amor e diversão. Já o guitarrista Wes Borland vestia um aparato que cobria sua cabeça e seu braço direito e que, durante todo o show, acendia e piscava em cores diversas. Parecia um vagalume.

A banda agitou o público com hits como My Way, Rollin e My Generation, mas o que marcou o show foram as composições de outros artistas. A péssima cover de Smells Like Teen Spirit, do Nirvana, e Killing in the Name, hino do Rage Against the Machine, que, mesmo em uma versão fraca, colocou no chinelo todo o material próprio do Limp Bizkit. Depois dela, o show esfriou. Ao final da apresentação, Durst deixou o palco dançando ao som de Stayin’ Alive, do Bee Gees. Se era para ser uma piada, não colou. Constrangedor.

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