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Seis shows para passar longe no Lollapalooza 2016

Evento acontece nos dias 12 e 13 de março no Autódromo de Interlagos, em São Paulo

Por Henrique Castro Barbosa
11 mar 2016, 16h19
Grupo Planet Hemp
Grupo Planet Hemp (VEJA)

Em um festival com 52 atrações é natural que o público veja grandes atos, mas também é inevitável a presença de bandas não tão boas assim. O Lollapalooza Brasil 2016 não é exceção. Ao mesmo tempo em que se apresentam, neste fim de semana, no Autódromo de Interlagos, grandes nomes como Noel Gallagher e Alabama Shakes, estarão espalhados pelos palcos do evento grupos com o poder de entediar plateias – especialmente os desavisados que decidirem apostar no benefício da dúvida.

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O Lollapalooza prova novamente que seu maior trunfo, também pode ser sua grande escorregada. O festival preza pela apresentação de nomes considerados inovações no cenário musical. Mas nem toda novidade vale ser conhecida. Caso da sonsa banda Walk the Moon.

Confira na lista abaixo seis shows que pareciam bons, mas não são. Fuja!

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Planet Hemp

Uma das grandes perdas do festival foi a troca do rapper Snoopy Dog pelo grupo Planet Hemp. A banda de rap rock explodiu nos anos 1990, acabou em 2003, e, infelizmente, voltou à ativa recentemente. Eles já se apresentaram no Lollapalooza em 2013, no mesmo dia que o Pearl Jam. Com músicas que apostam em riffs rápidos e repetitivos – assim como a temática, sempre falando sobre maconha –, Marcelo D2 e companhia sobem ao palco Axe no domingo, às 20h45. Sorte que ao mesmo tempo o público tem a chance de escapar para os shows de Florence + the Machine, no palco Skol, e até do DJ Zedd, no Trident.

Walk the Moon

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O Lollapalooza foi criado em Chicago, na década de 1990, para revelar novas bandas do cenário pouco conhecidas do público. O problema é que o conceito se distorceu um pouco ao longo dos anos e, hoje, um dos maiores clichês do evento é a grande quantidade de bandas indies sonsas, que apostam em uma mesma batida pop chiclete. Este ano não foi diferente e o Walk the Moon é uma boa representante deste esquema “tapa-buraco” de line-up. O show deve soar como tantos outros de grupos do estilo – e sem grandes atrativos. A banda toca no domingo, às 14h35, no palco Onix, uma boa hora para conhecer o Lolla Market, ir ao banheiro, colocar o papo em dia com os amigos…

Die Antwoord

A grupo sul-africano de rap-rave apresenta um estilo pouco conhecido do público, que pode ser resumido assim: muita inventividade e unicidade, porém pouca qualidade. A mistura de gêneros e influências confusas é a fórmula para uma dor de cabeça na certa. Aos que não quiserem arriscar, é só manter distância do palco Axe no sábado às 21h15, quando a banda se apresenta. No mesmo horário há atrações melhores, como o Mumford & Sons, um dos nomes fortes do festival e que toca no palco Onix.

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https://youtube.com/watch?v=SZzJ78FWjl8

Cold War Kids

Essa é mais uma banda indie pop que busca se destacar na cena alternativa, mas peca no mesmo ponto de tantas outras: falta de criatividade. O ritmo repetitivo e a tentativa falha de originalidade deve render mais um entre tantos shows sem graça na coleção do Lollapalooza. O Cold War Kids sobe ao palco Axe no sábado, às 17h15. Neste horário, fuja para o palco Onix, onde estará a banda Of Monsters and Men. 

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Albert Hammond Jr

O guitarrista dos Strokes é outra atração que dá para ser ignorada. O rapaz aposta em um pop rock batido e sem sal. Quem gosta da banda da qual ele faz parte, vale o aviso: não, ele sozinho não é tão legal quanto o grupo. Mais uma atração dispensável da line-up, Hammond sobe ao palco Axe no domingo, às 16h, horário parecido com o da banda Alabama Shakes, uma opção melhor para o dia. 

Twenty One Pilots

O duo americano formado em Columbus, nos EUA, inovou ao misturar diversos gêneros musicais com uma letra que lembra o rap. A estratégia rendeu bons frutos, como os ótimos últimos lançamentos de Kendrick Lamar. Infelizmente, no caso da dupla, a ideia deu errado. Quem passar pelo show vai encarar ritmos que não se encaixam e faixas capazes de deixar qualquer um desinteressado. Se elas já não funcionam em gravações de estúdio, imagine quando executadas ao vivo. A banda se apresenta no domingo, às 15h40, no palco Skol: fuja.

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