Novela da Globo ‘O Rebu’ pode virar série na TV americana
Criadores do seriado adolescente ‘Gossip Girl’ estão por trás do projeto do canal ABC
A novela da Globo O Rebu, exibida originalmente em 1974 e que ganhou um remake no ano passado, está em negociação em pode ser adaptada para uma série dramática pelo canal americano ABC, afirmou a assessoria da Globo. Segundo o site americano Deadline, a produção executiva e o roteiro do seriado ficarão a cargo da dupla Josh Schwartz e Stephanie Savage, a mesma por trás da série adolescente Gossip Girl, exibida entre 2007 e 2012.
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Ainda de acordo com a publicação americana, a produção ganhou o nome de The Party (A Festa, em inglês). Na história, um corpo é encontrado flutuando em uma piscina durante uma festa da alta sociedade e cada convidado vira um suspeito durante a investigação. O Rebu marcou época nos anos 1970 por sua narrativa inovadora, cujas ações se desenvolviam em apenas 24 horas. A nova versão, dirigida por José Luiz Villamarim, também colheu elogios da crítica mas a resposta do público foi irregular – a audiência acima da média conquistada nos primeiros capítulos foi minguando e a novela, exibida na faixa das 23 horas, terminou com ibope abaixo do normal para o horário.
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Salomão Hayala
Mais do que a cena em si, o assassinato de Salomão Hayala em O Astro foi marcante por ter inaugurado, em 1977, a tática “quem matou” nas novelas. A autora Janete Clair conseguiu manter o suspense até o último capítulo e causou uma enorme mobilização popular. No remake da novela exibido em 2011, a cena do assassinato foi atualizada e teve efeito de computação gráfica. Após levar uma coronhada na cabeça, o empresário cai pela janela da mansão junto com um botão arrancado da roupa do assassino. A sequência foi acusada de plágio pela enorme semelhança com cena do filme Watchmen.
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Nazaré Tedesco
Nazaré Tedesco (Renata Sorrah) fez escola ao matar seus desafetos empurrando-os do alto da escada em Senhora do Destino (2004). O autor Aguinaldo Silva fez referência ao “método Nazaré Tedesco de assassinato” na novela Fina Estampa (2011). Talvez, ciente de que dificilmente conseguiria superar a diva do mal, Aguinaldo fez a perua Tereza Cristina imitar Nazaré toda vez que precisou matar alguém. Ela jogou o mafioso degraus abaixo em sua mansão, quando ele passou a chantageá-la, e eletrocutou Ferdinand (Carlos Machado) na banheira do motel. Em Senhora do Destino, Nazaré se livrou do seu cúmplice, o taxista Gilmar (Roberto Bomtempo), ao jogar um ventilador ligado na piscina com ele dentro.
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Flora
A vilã Flora, de João Emanuel Carneiro, podia ter dado umas aulas de psicopatia para Lívia (Claudia Raia), de Salve Jorge. Em A Favorita (2008), ela consegue matar Gonçalo (Mauro Mendonça) de infarto ao forjar o assassinato de sua neta Lara (Mariana Ximenes) e sua mulher Irene (Glória Menezes). A habilidade da vilã em impressionar Gonçalo ganhou ares de filme de terror.
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Lineu Vasconcelos
Em Celebridade (2003), a reação do assassinado Lineu Vasconcelos (Hugo Carvana) foi tão crível que quase fez a “cachorra” Laura (Claudia Abreu) se arrepender de ter disparado contra seu peito. A responsável pelo crime foi revelada apenas no fim da novela.
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Jorge Tadeu
O assassinato de Jorge Tadeu (Fábio Jr.) era para soar como tragédia, mas foi ao ar em tom de comédia em Pedra sobre Pedra (1992). O autor Aguinaldo Silva reservou ao telespectador apenas o som do disparo e substituiu o derrame de sangue pela reação cômica da beata vivida por Miriam Pires. O fotógrafo mulherengo se beneficiou muito da morte e foi um dos poucos personagens mais interessantes mortos do que vivos. Seu espírito satisfazia as muitas amantes que iam a seu túmulo para comer a flor que lá brotava.
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Juca Pirama
O assassinato dos amantes Juca Pirama (Luis Gustavo) e Marlene (Tássia Camargo) foi crucial para Sassá Mutema (Lima Duarte) se tornar o grande herói na novela O Salvador da Pátria (1989). O boia-fria foi culpado pelo crime e preso, já que era marido de Marlene. Ele enfrenta todo o calvário na cadeia e consegue provar sua inocência com a ajuda da professora Clotilde (Maitê Proença). No fim, a integridade de Sassá Mutema vence a corrupção engendrada por Juca Pirama na política da pequena cidade de Tangará.
(Da redação)