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‘Game of Thrones’ estraga a festa de ‘Mad Men’ no Emmy

Seriado de fantasia levou o prêmio de melhor série dramática e deixou a produção da AMC comendo poeira, com apenas uma estatueta, a de melhor ator, para Jon Hamm

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 set 2015, 07h55

Em uma noite cheia de discursos politicamente corretos e poucas piadas fora do script, o Emmy deste domingo acabou surpreendendo, mesmo, ao entregar seu prêmio máximo, o de melhor série dramática, ao fenômeno da HBO Game of Thrones. Após quatro indicações anteriores na categoria, a produção de fantasia finalmente levou a estatueta – e deixou outra favorita ao troféu, a excelente Mad Men, que exibiu sua última temporada neste ano, comendo poeira. Jon Snow (Kit Harington) conseguiu jogar água no uísque de Don Draper (Jon Hamm).

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Durante a premiação, Game of Thrones levou outros três prêmios, o de ator coadjuvante em série dramática, para Peter Dinklage, e o de direção e roteiro de série dramática. Somadas com as categorias técnicas, cujos vencedores foram anunciados na última semana, o drama levou doze estatuetas, um recorde de prêmios vencidos por um único programa no mesmo ano. Foi uma vitória esmagadora e comparável somente à da minissérie Olive Kitteridge, que foi indicada em treze categorias (somando as principais e as técnicas) e venceu em oito delas, incluindo melhor minissérie e melhor ator (Richard Jenkins) e atriz (Frances McDormand) em minissérie.

Após seu oitavo e último ano, Mad Men conseguiu levar o prêmio de melhor ator em série dramática para Jon Hamm, depois de sete indicações frustradas em edições anteriores. A aclamada série do canal AMC sobre uma agência publicitária dos anos 1960, porém, teve uma triste despedida na premiação, já que estava indicada em dez categorias, mas levou apenas a de melhor ator.

Na ala feminina do Emmy, o evento fez história ao premiar pela primeira vez uma negra na categoria de atriz em série dramática: Viola Davis, por How to Get Away with Murder. Em seu discurso, a americana defendeu a escalação de mais atrizes negras em produções de Hollywood. “Deixem-me dizer uma coisa: a única coisa que separa as mulheres de cor de qualquer outra pessoa é a oportunidade. Você não pode ganhar um Emmy por papéis que simplesmente não existem”, disse.

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Já na categoria de melhor atriz coadjuvante em série dramática, o prêmio foi para Uzo Aduba, de Orange Is the New Black, que levou para casa seu segundo Emmy. No ano passado, ela venceu por melhor coadjuvante em série cômica pela mesma produção. A mudança de categoria ocorreu após a organização do Emmy reclassificar os seriados: aqueles com episódios de mais de 30 minutos de duração seriam colocados em drama automaticamente. Como a série da Netflix tem episódios de uma hora, saiu das categorias de comédia e foi para as de drama.

ComédiaVeep, o seriado da HBO sobre uma vice-presidente americana, riu à toa nas categorias de séries cômicas. A produção estrelada pela ótima Julia Louis-Dreyfus conseguiu um feito admirável: derrubar a invicta Modern Family, que desde sua estreia não deixava mais nenhum programa se aproximar do troféu de melhor série cômica. Além do prêmio principal, Veep levou as estatuetas de atriz, ator coadjuvante (Tony Hale), roteiro e elenco de série cômica. Já o prêmio de atriz coadjuvante ficou para Allison Janney, por Mom.

Outro seriado de destaque, e que era considerado um dos favoritos da noite, Transparent levou prêmios como melhor direção e melhor ator em série cômica para Jeffrey Tambor, intérprete de Maura Pfefferman, que se revela transgênero após viver anos como Mort, homem casado e com três filhos. A produção era um desafio duplo para a tradicional Academia Internacional das Artes e Ciências Televisivas, organizadora do Emmy, por retratar o universo trans e por ter sido produzida não por um tradicional canal, mas sim por uma divisão da gigante do e-commerce Amazon.

Comédia, porém, foi o que faltou à cerimônia de entrega do Emmy, apresentada pelo humorista Andy Samberg, que foi certinha demais, sem entregadores de pizza no teatro nem selfies cheias de famosos. Cada vencedor tinha um tempo extremamente curto para fazer seu discurso de agradecimento por causa da enorme quantidade de troféus a serem distribuídos durante a noite. Com tantos prêmios na fila para serem entregues, o evento acabou se tornando maçante, com pouco espaço para apresentações que poderiam realmente divertir o público.

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