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Foco no casal Underwood é o trunfo da 4ª temporada de ‘House of Cards’

Nova fase da série da Netflix resgata eventos passados e coloca Frank (Kevin Spacey) e Claire (Robin Wright) em pontos opostos

Por Rafael Aloi
12 mar 2016, 14h14

Depois de se tornar o vilão mais implacável e amado dos seriados, Frank Underwood (Kevin Spacey) finalmente encontrou um inimigo à altura: sua própria esposa, Claire (Robin Wright). Como já adiantava a cena final do terceiro ano da série, o embate e o relacionamento entre o presidente americano e a primeira-dama é o grande tema da quarta temporada de House of Cards, que estreou mundialmente na Netflix no dia 4 de março. O roteiro cheio de intrigas e a atuação impecável da dupla reforçam os motivos que fazem da série uma das melhores da atualidade.

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A nova temporada começa no mesmo ponto onde a última parou em 2015, com Claire abandonando o marido na Casa Branca, durante a campanha das primárias pela presidência. Os episódios seguintes mostram o embate entre os dois, agora posicionados em lados opostos, sempre se desviando um da armadilha do outro.

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No total, a quarta fase possui dois arcos bem definidos. Até o sexto episódio, o roteiro segue uma trama específica, que passa por uma reviravolta instigante a partir do sétimo capítulo. Contar algo além disso seria estragar a surpresa. As duas partes, contudo, mostram Frank na pele de um novo personagem, o presidenciável em campanha. O que faz da atuação de Spacey algo ainda mais impressionante ao intercalar dois papéis distintos. Uma falta sentida nos primeiros episódios é a interação dele com o espectador. Frank passa a ignorar a câmera real para focar nas câmeras fictícias.

Robin Wright também se supera, com uma performance poderosa e inteligente. O time de coadjuvantes ajuda bastante o trabalho do casal, com destaque para os novatos Ellen Burstyn (O Exorcista), como a mãe de Claire; Neve Campbell (Pânico), como a gerente de campanha LeeAnn; e Joel Kinnaman (The Killing), como o adversário político Will Conway. Robin também se arrisca atrás das câmeras. A atriz é responsável por dirigir quatro episódios dessa nova temporada. Dois deles – o quarto e o nono – inclusive, estão entre os melhores e mais empolgantes.

Depois de uma vagarosa e contida terceira temporada, com muitas tramas paralelas, e que diminuiu as expectativas de alguns fãs acostumados com o ritmo dos dois primeiros anos, o programa volta com um desfile de crueldades, estratagemas, e planos maquiavélicos deliciosos de se assistir. A série também resgata personagens, histórias e crimes passados, que conectam a trama como um todo.

Apesar de conseguir recuperar a força das duas primeiras fases, a atração mostra no final alguns sinais de desgaste. A quinta temporada já está confirmada para 2017, mas sem o seu criador, Beau Willimon. Isto pode indicar que o fim está próximo. O que pode ser uma boa notícia. Afinal, vai ser um desafio e tanto conseguir novo fôlego e tramas plausíveis para o futuro. Se bem que, como mostra a política brasileira, os Congressos são fontes inesgotáveis de histórias absurdas. E com Frank Underwood, tudo pode ser ainda pior.

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