Com 106 mil downloads, app Bloom planeja alçar voo pós Rock in Rio
Sistema desenvolvido por startup paulista fez parte do festival de música com a missão de diminuir filas de brinquedos
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26 set 2015, 22h56
Uma das novidades interessantes desta edição do Rock in Rio, o aplicativo Bloom chegou com a missão de diminuir o tempo de filas por meio de um sistema de agendamento prévio, feito entre o smartphone e terminais físicos instalados na Cidade do Rock. A promessa era de que o público demoraria cerca de quinze minutos para utilizar as atrações do parque: roda-gigante, montanha-russa, tirolesa e o brinquedo giratório xtreme. A previsão de tempo extrapolou em alguns casos, com uma espera de meia hora ou mais na soma da fila anterior, para marcar o horário. Porém, o app conseguiu dinamizar o processo em comparação a edições anteriores, quando se perdia até três horas em uma fila.
Criado pela startup paulista, que leva o mesmo nome do sistema, o Bloom teve 106.000 downloads durante o festival, o primeiro grande evento da empresa que desenvolveu o projeto há três anos.
“Nós percebemos uma mudança no comportamento do consumidor, que hoje passa mais tempo preocupado em interagir com as redes que aproveitar o momento”, conta Isabelle Perelmuter, uma das criadoras da startup. Foi então que nasceu a ideia de uma plataforma digital que ajudasse a resolver problemas em eventos de entretenimento, aliada às redes sociais.
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Além da função de agendamento, o aplicativo tem outras utilidades, que, dessa vez, não foram disponibilizadas durante o Rock in Rio. Entre elas sistema de acesso para organizar a logística do evento, interação entre patrocinador e usuários e a possibilidade de consumo sem dinheiro, com o celular no lugar do cartão.
“Ao longo dos eventos, o aplicativo se torna um diário da pessoa”, diz Isabelle. “O usuário pode conectar o Bloom às redes sociais e mesclar os dados. Ele escolhe uma identidade visual, recebe fotos de suas participações. Fica tudo guardado para usar na próxima vez.”
Após o período no Rock in Rio, a empresa agora se prepara para alçar voo e entrar em novos eventos de entretenimento, além de utilizar a aplicação em feiras de negócios. “Queremos participar de eventos feitos em ambientes fechados e controlados, onde a tecnologia pode trazer soluções”, diz Isabelle.
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