O ator Charlie Sheen vira de vez, nesta quinta-feira, a página de Two and a Half Men, série de que foi demitido no começo de 2011 após uma série de confusões e discussões públicas com o criador do programa, Chuck Lorre. Uma adaptação do filme Tratamento de Choque (2003), protagonizado por Jack Nicholson e Adam Sandler, Anger Management, o novo desafio de Sheen, é uma comédia em que o ator interpreta um terapeuta especialista no controle da raiva — aquele sentimento que ele não soube controlar nos embates com Lorre.
O seriado também conta em seu elenco com Selma Blair (da saga Hellboy), Shawnee Smith (Becker) e a latina Daniela Bobadilla (Desperate Housewives). A série estreia com dois episódios de 30 minutos no canal FX, no horário nobre americano, a partir das 21 horas — e a partir das 21h30 da próxima semana em diante. A imprensa especializada, no entanto, já criticou o programa. Anger Management foi recebida com resenhas pouco entusiasmadas pela imprensa de Hollywood.
Sheen, de 46 anos, chegou a ser o ator com o maior salário da TV americana, graças a seu personagem em Two and a Half Men, trabalho pelo qual ganhava 2 milhões de dólares por episódio. O salário era uma constatação do peso de Sheen no sucesso da série da cadeia CBS, que era acompanhada por uma média de 14 milhões de espectadores por capítulo. No entanto, a Warner, produtora do programa, terminou por se desfazer de sua estrela em março de 2011, depois de diversas confusões apontadas pelo astro — o ator havia entrado em uma dinâmica de excessos associados com drogas e álcool que forçou a suspensão das filmagens.
O ator escalado para suprir o vazio deixado por Sheen em Two and a Half Men foi Ashton Kutcher. Embora a série tenha tido um reinício promissor (28 milhões de espectadores no primeiro capítulo), a audiência da comédia vem se afundando.
(Com agência EFE)
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