Anton Corbijn ganha exposição em homenagem ao seu 60º aniversário

Mostra traz trabalhos de todas as fases da carreira do holandês, conhecido mundialmente pelos retratos em preto e branco de artistas das décadas de 1970 e 1980

Por Da Redação
19 abr 2015, 19h04

**1/6** Johnny Rotten, Amsterdam (1977), fotografado por Anton Corbijn *(Hague Museum of Photography/Divulgação)*

**2/6** Máscara do cantor David Bowie usada em video da banda Arcade Fire em Montreal (2013). Fotografia de Anton Corbijn *(Hague Museum of Photography/Divulgação)*

**3/6** The Rolling Stones, Toronto (1994),fotografado por Anton Corbijn *(Hague Museum of Photography/Divulgação)*

**4/6** Nirvana, Los Angeles (1993), fotografado por Anton Corbijn *(Hague Museum of Photography/Divulgação)*

**5/6** Fotógrafo e diretor holandês Anton Corbijn em frente ao seu autorretrato (2015) *(ANP//AFP)*

**6/6** Fotógrafo e diretor holandês Anton Corbijn durante o festival internacional de Cinema de Berlim (2015) *(VEJA.com/AFP)*

O museu Gemeentemuseum Den Haag, na cidade holandesa de Haia, apresenta uma exposição para homenagear os 60 anos do fotógrafo Anton Corbijn. Além dos famosos registros em preto e branco que Corbijn fez de grandes estrelas da música nas décadas de 1970 e 1980, trabalhos de outras fases da carreira do artista também serão expostos na mostra. A intenção dos expositores é abranger a evolução artística alcançada pelo fotógrafo holandês ao abordar temas mais amplos e empregar técnicas e materiais distintos em suas obras mais recentes.

O fotógrafo holandês decidiu interromper a série de registros em preto e branco em 1989. Com formas e tons diferentes do que vinha empregando até então, Corbijn deixou de fotografar apenas músicos e passou a incluir atores, diretores, escritores e modelos em seus trabalhos. Uma das séries de maior apelo foi produzida em 2001 e 2002, quando Corbijn se vestiu como os já falecidos Jimi Hendrix, Kurt Cobain, Sid Vicious e John Lennon para posar para fotos em Strijen, sua cidade natal. “As séries tratam da morte no local em que eu nasci. Elas combinam minha obsessão pela música com a dos meus pais pela reencarnação”, afirmou.

Nos últimos anos, Corbijn passou a dedicar mais atenção para os filmes. Ele estreou na direção em 2007 com o documentário Control, sobre a vida do cantor britânico Ian Curtis, do Joy Division. A obra conquistou prêmios e caiu nas graças da crítica especializada e do público. Em 2010, o holandês alcançou o topo das bilheterias americanas com Um Homem Misterioso, estrelado pelo ator George Clooney. Em setembro do ano passado lançou O Homem Mais Procurado, filme que marcou a última atuação de Philip Seymour-Hoffman, morto aos 46 anos após uma overdose acidental. Seu próximo filme, intitulado Life (Vida), está programado para ser lançado no circuito comercial ainda neste ano.

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Confira o vídeo promocional da exposição de Anton Corbijn: