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Universidades federais do Rio vivem crise e prédio corre risco até de desabar

UFF, Unirio e UFRRJ sofrem com infraestrutura precária, paralisação de obras, falta de materiais para pesquisa e violência nos arredores dos campi

Por Da Redação
17 Maio 2015, 15h54

Três das quatro universidades federais do Rio de Janeiro enfrentam sérios problemas de infraestrutura, como remendos nos tetos dos prédios, obras paralisadas e estupros e assaltos no interior ou nos arredores dos campi. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, um dos prédios do campus Valonguinho da Universidade Federal Fluminense (UFF), no centro de Niterói, corre até mesmo o risco de desabar.

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As lajes do segundo e terceiro andares da construção, que abriga o Instituto de Biologia, cederam por causa do peso dos equipamentos dos laboratórios. Além disso, as divisórias das paredes de compensado envergaram.

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O prédio chegou a ser interditado por quinze dias em agosto de 2014, após vistoria da Superintendência de Arquitetura e Engenharia da UFF, que recomendou que os equipamentos fossem retirados do local e os laboratórios transferidos para outro lugar. Um dos alunos ouvidos pela reportagem afirmou que um dos engenheiros avisou que, caso ouvissem o barulho de vidro trincando, deveriam deixar o local imediatamente.

A nova sede do instituto, orçada em 21,7 milhões de reais, deveria ter ficado pronta em 2013, mas ainda está em construção.

Os restaurantes universitários fecharam na última semana com dívida de 12 milhões de reais com a empresa Luso Brasileira, que fornece mão de obra de limpeza, cozinha e transportes para a UFF.

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Unirio e UFRRJ – A Universidade Federal do Estado do Rio (Unirio) também sofre com a paralisação de obras, caso da construção da nova sede do Centro de Ciências Humanas e Sociais, no bairro da Urca, na Zona Sul do Rio, que nem chegou a começar depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou irregularidades na licitação e no projeto, orçado em 19,7 milhões de reais. Com a falta de infraestrutura, alunos apontam que chegaram a fazer uma prova em um dos jardins do campus.

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) vive situação semelhante, com aulas sendo ministradas em salas de escolas estaduais, por falta de salas no campus da cidade de Seropédica, a 50 quilômetros da capital fluminense. Além da falta de materiais para a realização de pesquisas acadêmicas, a universidade também tem problemas na área da segurança. Em janeiro deste ano, duas alunas foram estupradas nos arredores do campus.

(Da redação)

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