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Professores avaliam prova da segunda fase da Unicamp

Por Domitila Becker
16 jan 2011, 20h00

A primeira prova da segunda fase do vestibular 2011 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realizada neste domingo, trouxe poucas mudanças com relação aos exames dos anos anteriores. A de língua portuguesa e literatura, por exemplo, teve o mesmo grau de dificuldade e o mesmo número e o mesmo tipo de questões.

Com isso, as críticas dos professores e alunos continuaram parecidas com as do ano passado: o tempo foi insuficiente. “Os alunos teriam que fazer um item a cada cinco minutos para responder todas as questões”, comentou o professor de português Eduardo Calbucci. “E elas estavam bem longas”.

Segundo Calbucci, o agravante deste ano é que a prova de português foi aplicada junto com a de matemática, e não com a de biologia como de costume. “Geralmente os alunos tem mais dificuldade nas matérias exatas, o que aumentou o grau de complexidade”, afirmou.

As questões de literatura foram bem avaliadas. “Foi uma prova sofisticadíssima”, comentou Dácio de Castro, superintendente de literatura do Sistema Anglo de Ensino. Segundo ele, as perguntas foram além do conhecimento raso, exigindo uma análise integral e crítica das obras. “Na questão de número dez, por exemplo, os alunos tiveram que comentar a diferença de significado das festas nos livros Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, e Vidas Secas de Graciliano Ramos”.

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Já a prova de matemática foi pouco criativa e pouco abrangente, com problemas focados principalmente em funções e cálculos aritméticos. Trigonometria e geometria plana e analítica ficaram em segundo plano.

A principal crítica dos especialistas foi em relação aos enunciados. “Na última questão não dava nem para entender qual era a pergunta”, disse o professor de matemática Roberto Jamal, que considerou o grau de dificuldade de médio para difícil. “A prova com certeza vai avaliar os melhores alunos, mas deixou muito a desejar”.

Questões com erros – A prova da Unicamp deste domingo teve duas questões com erros identificados pela Comissão Permanente para os Vestibulares da Universidade de Campinas (Comvest). Na sétima questão de língua portuguesa e literatura, foi trocada a palavra ‘tudo’ por ‘ando’ em um poema de Vinicius de Moraes. Na 15ª questão de matemática, o enunciado pedia um cálculo em mililitros (ml) quando o correto seria em decilitros (dl). A Comvest informou que a banca levará em conta as duas formas na correção da questão.

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