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Passagem aérea dispara 13,62%, aponta Fipe

Item teve elevação de 10,87% em novembro e voltou a crescer na primeira quadrissemana de dezembro, puxando a alta do IPC

Por Da Redação
11 dez 2012, 14h41

Na primeira quadrissemana de dezembro, o item ‘despesas pessoais’ foi o que teve a maior participação na inflação de 0,70% apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Com alta de 1,84%, esta classe de despesa respondeu por 31,31%, ou 0,21 ponto porcentual (na variação ponderada), do IPC do período. “Estes preços subiram mais que o esperado”, disse na manhã desta terça-feira o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, cuja previsão para o grupo era de alta de 1,55%.

O principal item que pressionou não apenas um conjunto de preços, mas o IPC como um todo, foi ‘passagem aérea’, que saiu de uma elevação de 10,87% no fechamento de novembro para 13,62% na primeira quadrissemana de dezembro – liderando o ranking de aumentos dos itens que mais contribuíram para a inflação.

A passagem aérea também ajudou a pressionar outro item: viagem (excursão), que avançou 5,80% e ficou em segundo lugar naquele ranking. Ambos favoreceram a alta de 3,58% para o subgrupo ‘recreação e cultura’.

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Segundo Costa Lima, os preços das tarifas aéreas continuam avançando nas pesquisas de ponta (semanais) da Fipe, o que sugere que ‘despesas pessoais’ devem manter a inflação pressionada nas próximas leituras do IPC. “Andar de avião está mais caro por causa do aumento do preço do querosene, que subiu já há algum tempo, mas as empresas conseguiram repassar só agora com o aumento da demanda”, disse o coordenador, lembrando que o consumo desses serviços normalmente aumenta com a proximidade das festas de fim de ano e do período de férias.

Outros motivos que podem ter reforçado o impacto deste movimento sazonal em 2012, segundo a Fipe, são o fim da WebJet e o câmbio mais depreciado. Por outro lado, as empresas aéreas negam que tenham reajustado os preços das passagens e afirma que o consumidor encontra bilhetes mais caros porque a oferta de assentos diminuiu enquanto a demanda aumentou.

De acordo com a Fundação, o item passagem aérea em doze meses até novembro acumula avanço de 7,62% e em 2012, até aquele mês, queda de 0,02% – marcas que devem ser superadas no fechamento de dezembro, pois somente na primeira quadrissemana o houve aumento de 13,62%.

(com Estadão Conteúdo)

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