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Mercado reduz projeção de PIB e eleva Selic

Após resultado fraco do desempenho econômico no primeiro trimestre, economistas ouvidos pelo BC projetam crescimento de 2,77% para o PIB; já a expectativa da Selic subiu de 8,25% para 8,50% após reunião do Copom

Por Da Redação
3 jun 2013, 09h18

Como era esperado, o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano fez com que economistas reduzissem, pela terceira vez consecutiva, a previsão de crescimento da economia para o ano de 2,93% para 2,77%, segundo apontou a pesquisa Focus desta segunda-feira, divulgada pelo Banco Central.

Na última quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira cresceu apenas 0,6% no primeiro trimestre, na comparação com os últimos três meses de 2012, abaixo da expectativa de analistas, que projetavam alta entre 0,8% e 1,0%. O desempenho ruim afetou também a projeção de crescimento do PÌB para 2014, que passou para 3,40%, após 11 semanas de manutenção em 3,5%.

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Também na quarta, o BC anunciou aumento de 0,5 ponto percentual na Selic, a taxa básica de juros, aumento de 7,5% para 8,0% ao ano, o que fez com que economistas elevassem a expectativa da Selic de 8,25%, da semana passada, para 8,5%. Para 2014, o Focus apontou manutenção da expectativa para a Selic em 8,50%, enquanto o Top 5, as instituições que mais acertam as projeções, elevou as contas a 9,25%, ante 8,75%.

A expectativa de juros mais elevados fez com que economistas reduzissem levemente a expectativa de inflação para o ano. A projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,81% da segunda-feira passada para 5,80%, na pesquisa divulgada nesta manhã. Contudo, o patamar inflacionário permanece acima do núcleo da meta do BC, de 4,5%. Já para 2014, a pesquisa mantém a projeção em 5,80%.

Uma das surpresas negativas do PIB do primeiro trimestre foi a indústria, cuja expectativa era de expansão, mas sofreu retração de 0,3% no período. Contudo, a perspectiva de crescimento da produção industrial neste ano apontada pela Focus foi elevada a 2,50%, contra 2,43% na pesquisa anterior.

Outro cenário alterado pela pesquisa desta semana se refere ao câmbio. A projeção para o final deste ano é de dólar a 2,05 reais, ante 2,03 reais anteriormente. Na semana passada, a moeda norte-americana deu um salto, chegando ao patamar de 2,14 reais, o maior em quatro anos, com investidores atentos diante da possibilidade de um cenário de menor liquidez internacional.

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(Com agência Reuters)

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