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“Inflação está sob controle”, diz Fazenda

Segundo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, índice caminhará para meta no prazo adequado

Por Da Redação
8 mar 2013, 11h14

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta sexta-feira que a inflação no Brasil está sob controle e que vai caminhar para o centro da meta oficial no “prazo adequado”. Nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgou alta de 0,60% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, medidor oficial do aumento de preços no país.

Apesar de o indicador ter mostrado desaceleração ante janeiro, quando registrou alta de 0,86%, em 12 meses findos em fevereiro a inflação sobiu 6,31%, chegando próximo ao teto da meta do BC, de 6,5% e se distanciando ainda mais do centro dela (4,5%).

“A inflação veio um pouco acima do esperado (em fevereiro), mas a expectativa é de que caia gradualmente ao longo do ano”, afirmou a jornalistas o secretário, destacando a queda nos preços das commodities e energia elétrica. “Haverá um impacto indireto na medida que reduz o custo de algumas empresas, sobretudo micro e pequenas empresas, isso tende também a ser transmitida aos preços gradualmente, onde você tem uma competição maior”, afirmou Barbosa.Ele também disse que a inflação ainda elevada não atrasa os planos de desoneração do governo.

Além do desconto na conta de luz, que contribuiu para aliviar os preços ao consumidor, na quinta-feira, o governo ainda estuda a redução de até 83% no PIS/Cofins incidente sobre o etanol hidratado, como forma de baixar o preço do combustível ao consumidor e, consequentemente, diminuir seu impacto na inflação. A proposta, negociada com o setor produtivo, prevê o fim do recolhimento da contribuição nas distribuidoras, de 72 reais por metro cúbico (mil litros), e a redução do valor pago em PIS/Cofins pelo produtor, de 48 reais para entre 20 reais e 25 reais por metro cúbico.

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Uma fonte de pressão da inflação também é o aumento dos combustíveis. O preço do litro do combustível ficou 4,10% mais caro para o consumidor, após a aprovação de reajuste de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel vendidos pela Petrobras em 29 de janeiro. Na última terça-feira, a Petrobras anunciou novo reajuste do diesel, de mais 5%, que deve refletir na inflação de março.

Segundo o IBGE, os preços do litro do etanol subiram 2,16% e do óleo diesel 3,72%. Assim, os combustíveis (3,64%) aliados às tarifas dos ônibus urbanos (0,62%) e aos automóveis novos (0,59%) levaram o grupo Transportes a registrar uma inflação de 0,81% em fevereiro, ante 0,75% em janeiro.

(com agência Reuters)

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