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Em ata, BC reforça que não há espaço para reduzir juros

Na última reunião, realizada na semana passada, Selic foi mantida em 14,25% ao ano, maior nível em quase 10 anos

Por Da Redação
16 jun 2016, 10h31

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central voltou a dizer, por meio da ata de sua última reunião, divulgada nesta quinta-feira, que o cenário central com que trabalha ainda não permite trabalhar com a hipótese de “flexibilização das condições monetárias”, ou seja, de redução da taxa básica de juros. Na reunião da semana passada, o Copom decidiu mais uma vez manter a Selic estável em 14,25% ao ano, maior nível em quase dez anos.

Na ata, o BC explica que o objetivo em manter a taxa de juros é o de reduzir a inflação aos limites estabelecidos pelo Comitê Monetário Nacional (CMN) para 2016, que é de até de 6,5% no ano. Além disso, a ata cita o objetivo de levar a inflação para o centro da meta fixada, de 4,5%, em 2017.

“O Comitê reconhece os avanços na política de combate à inflação, em especial a contenção dos efeitos de segunda ordem dos ajustes de preços relativos. No entanto, considera que o nível elevado da inflação em doze meses e as expectativas de inflação distantes dos objetivos do regime de metas não oferecem espaço para flexibilização da política monetária”, diz o documento.

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Câmbio – O Copom também informou que mudou sua premissa para o câmbio de 3,55 reais da ata anterior para 3,60 reais para formar seu cenário de referência. O realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais – via alta do dólar – vem sendo apontado pelo BC como um dos principais fatores de pressão para a inflação no curto prazo ao longo de todo o ano passado, ao lado do ajuste de preços administrados ou monitorados pelo governo.

Déficit primário – Após a aprovação pelo Congresso Nacional de um déficit primário de até 170,5 bilhões de reais em 2016, o Comitê de Política Monetária (Copom) alterou suas premissas para a área fiscal na ata da reunião realizada na semana passada. Agora, o documento considera um resultado negativo de 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, ante um déficit de 1,6% do PIB na ata anterior.

(Da redação, com Estadão Conteúdo)

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