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Criação do fundo dos Brics está em ‘estágio final’

Informação foi anunciada nesta quinta-feira por dirigentes chineses e russos, na abertura da reunião do G20, na Rússia

Por Da Redação
5 set 2013, 10h22

O grupo dos Brics (formado pelos emergentes Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) vai contribuir com 100 bilhões de dólares para um fundo que busca estabilizar os mercados cambiais afetados por uma esperada redução do estímulo dos Estados Unidos, disseram a China e a Rússia nesta quinta-feira, na abertura da reunião do G20, em São Petersburgo, na Rússia.

A China, detentora da maior reserva cambial do mundo, contribuirá com a maior parte do fundo. Mas ele será bem menor do que os 240 bilhões de dólares originalmente imaginados e autoridades disseram que o instrumento não estará funcional por algum tempo ainda.

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O fluxo de dólares baratos que atingiu Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul na última década caiu desde que o presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), Ben Bernanke, alertou em maio sobre a redução do esquema de compra de títulos de seu país.

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“A iniciativa de estabelecer um fundo cambial dos Brics está em seu estágio final”, disse o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na abertura da reunião de líderes do Brics, durante a cúpula do G20 em São Petersburgo. “O volume de capital acertado é de 100 bilhões de dólares. A Rússia tomou a decisão de contribuir”, acrescentou Putin, sem especificar números.

Antes da fala de Putin, o vice-ministro das Finanças da China, Zhu Guangyao, afirmou que a China participará com a maior parte do fundo. Tanto Zhu quanto o vice-ministro das Finanças russo, Sergei Storchak, disseram que os detalhes ainda precisam ser trabalhados, sugerindo que – além do anúncio – muito precisa ser feito sobre o instrumento de reserva. “Pedimos para não criar expectativas desnecessárias”, disse Storchak. “Politicamente os países estão prontos, mas tecnicamente não estão.”

“O total é conhecido (100 bilhões de dólares), mas não sei nem mesmo como chegar a isso”, disse ele.

A expectativa majoritária é de que o Fed tome neste mês as primeiras medidas para reduzir estímulos monetários extraordinários, o que potencialmente terá enormes implicações para o sistema financeiro global, onde o dólar representa 62% das reservas de ativos.

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A nação emergente que enfrenta o maior choque financeiro, Índia, recebeu simpatia limitada da China e da Rússia, já que ambas pediram por ações de política monetária para o país lidar com os déficits externos.

“Vemos dificuldades temporárias de alguns países Brics, principalmente dificuldades em termos de equilíbrio de balança de pagamentos”, disse Zhu.

(com agência Reuters)

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