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Fed vê melhora no consumo, mas crédito desacelera nos EUA

Livro Bege, que traz uma compilação de análises do banco central americano sobre a economia, indica crescimento de "modesto a moderado" no país

Por Da Redação
4 set 2013, 16h02

A economia dos Estados Unidos expandiu-se em ritmo entre “modesto e moderado” na maior parte do país entre o início de julho e o fim de agosto, de acordo com o Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), reforçando a perspectiva de que a autoridade monetária deve pôr fim aos estímulos monetários.

O Livro Bege, que é compilado a partir de análises do Fed sobre o desempenho do setor privado, sinalizou um fortalecimento na atividade imobiliária residencial, confirmando a recuperação deste ano no mercado imobiliário. O documento mostra ainda um aumento do consumo na maior parte do país, acompanhado de um leve aumento da atividade do setor de serviços. Contudo, o texto mostra que a demanda por crédito arrefeceu – o que, na avaliação da autoridade monetária, é um fato preocupante.

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“Relatos de vários distritos sugerem que a alta nos preços de moradias e nas taxas de juros hipotecárias pode ter estimulado uma recuperação na atividade recente do mercado, já que muitos indecisos decidiram se comprometer com aquisições”, informou o relatório.

Sobre o crédito, o texto informa que “a concessão de empréstimos se enfraqueceu um pouco”. Áreas como Atlanta, Chicago, São Francisco e Saint Louis mostraram um crescimento mais modesto da atividade de crédito do que nos relatórios precedentes.

O Livro é divulgado duas semanas antes da próxima reunião do Fed, quando investidores esperam que a autoridade monetária comece a cortar o ritmo de 85 bilhões de dólares em compras mensais de títulos em sua próxima reunião, ainda neste mês. Com esse programa de estímulos, que ficou conhecido por “afrouxamento quantitativo”, o banco central americano tem como objetivo manter baixos os juros de longo prazo do país. A próxima reunião de política monetária do Fed será em 17 e 18 de setembro.

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(com agência Reuters)

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