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Bancos do Chipre reabrem sob fortes restrições

Bolsa de valores do país informou que permanecerá fechada nesta quinta

Por Da Redação
28 mar 2013, 07h53

Os bancos cipriotas reabriram nesta quinta-feira sob fortes restrições, depois que o governo foi forçado a aceitar um pacote de resgate da União Europeia para evitar a falência do país. Os bancos estavam fechados havia 12 dias, conforme o governo negociava um pacote de resgate de 10 bilhões de euros, o primeiro no bloco monetário da Europa a impor perdas a correntistas.

Funcionários chegaram para o trabalho cedo em Nicósia, capital do país, conforme o dinheiro era entregue por carros blindados. Em uma agência do segundo maior banco, o Banco Popular do Chipre, os trabalhadores estavam recebendo instruções antes da abertura ao meio-dia (7 horas, no horário de Brasília). Os novos horários de abertura foram divulgados em um bilhete escrito à mão colocado na porta. A limitação de saque é de 300 euros (772 reais) por dia.

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Autoridades dizem que as regras emergenciais adotadas para limitar saques e impedir uma corrida aos bancos será temporária, mas economistas afirmam que será difícil revogá-las enquanto a economia estiver em crise. Em Nicósia, havia algum alívio com a reabertura dos bancos, mas também alguma apreensão. “Finalmente o humor das pessoas vai melhorar”, disse Yorgos Georgiou, proprietário de uma lavanderia. “Estou preocupado com os funcionários dos bancos, porque as pessoas podem mostrar sua irritação contra eles. Não dá para prever como as pessoas vão reagir depois de tantos dias”, acrescentou.

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A bolsa de valores do Chipre informou que permanecerá fechada nesta quinta-feira.

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O acordo feito com os credores internacionais – Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia (CE) e Banco Central Europeu (BCE) – na segunda-feira de madrugada é visto como positivo por líderes europeus, que acreditam ser possível evitar a falência do país e sua consequente saída da zona do euro.

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Protestos – Apesar de ser menos agressivo do que a primeira proposta, rejeitada pelo Parlamento cipriota, que taxava todos os depósitos do país, o plano sofreu forte oposição porque confisca parte de todas as poupanças acima de 100.000 euros. Nesta semana milhares de cipriotas saíram às ruas de Nicósia, capital do Chipre, para protestar contra o acordo, temendo que as medidas agravem a crise econômica e o desemprego.

O acordo selado em Bruxelas também prevê o fechamento do Laiki Bank (segunda maior instituição financeira do país) e sua divisão. A parte saudável do banco, formada por todos os depósitos garantidos pelo acordo com os credores, ou seja, inferiores aos 100 mil euros, passará a fazer parte do Bank of Cyprus, a maior instituição financeira do Chipre e que será reestruturada.

(Com agência Reuters)

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