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Alta do dólar prejudicou política de preços da Petrobras, diz Graça

Segundo Graça Foster, não fosse o câmbio, os reajustes feitos nos últimos meses teriam ajudado a equiparar os preços da estatal com os do mercado internacional

Por Da Redação
19 mar 2013, 13h51

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse, nesta terça-feira, que, não fosse a desvalorização do câmbio, a empresa teria tido uma convergência de preços muito mais próxima com o mercado internacional. Graça informou que, em 2012, a variação cambial do petróleo tipo Brent foi de 8% e a variação cambial, de 19%. Ela lembrou que, em nove meses, foram concedidos quatro reajustes no preço do diesel no mercado doméstico, somando 21,9%. “É um reajuste bastante expressivo”, disse. Também houve dois para a gasolina. Contudo, ambos não conseguiram suprir a defasagem de preços que vem minando as contas da estatal.

Na apresentação do Plano de Negócios da companhia para o período de 2013 a 2017, a Petrobras voltou a afirmar que há uma “busca pela convergência com preços internacionais” de combustíveis. Um gráfico mostrado na apresentação feita a analistas mostra que, desde o final de 2010, a empresa está perdendo com a defasagem. Graça disse que “a política de formação de preço da companhia não mudou”, contudo, reconheceu o peso da desvalorização cambial e da defasagem nos resultados da empresa.

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Investimentos – A opção da Petrobras continua sendo dar prioridade aos investimentos na área de exploração e produção, afirmou o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Miranda Formigli. O setor receberá 62% do total de 236,7 bilhões de dólares do programa de investimentos, o que equivale à soma de 147,5 bilhões de dólares para a área. O pré-sal receberá 24% dos investimentos totais em exploração. “(A distribuição dos recursos) está associada ao índice de sucesso nas áreas”, disse Formigli.

O desenvolvimento da produção, fase imediatamente posterior à decretação de comercialidade dos campos, receberá a maior parte do orçamento (69%). “À medida que tiver descobertas em novas fronteiras, a parcela (no pós-sal) volta a crescer”, ressaltou o diretor da Petrobras.

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Produção – A estatal projeta que a produção de óleo em campos brasileiros chegue a 2,75 milhões de barris/dia em 2017 – último ano de vigência do plano 2013 a 2017. Ainda segundo a empresa, em 2017, 42% da produção total do país deve vir do pré-sal. Já para 2020, a projeção aponta para 4,2 milhões de barris/dia, sendo que 2 milhões virão do pré-sal – quase a metade. A estatal afirmou que alguns poços do pré-sal têm surpreendido, produzindo acima de 30 mil barris de petróleo diários, disse Graça.

Atualmente, o pré-sal é fonte de produção de 300 mil barris/dia, o que representou 7% da produção da Petrobras no ano passado – o porcentual foi de 5% em 2011.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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