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“Stonehenge contemporâneo” instiga arqueólogos

A estrutura pré-histórica, localizada nas Colinas de Golã, possui cerca de 5 000 anos e é composta por milhares de pequenas rochas basálticas

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h00 - Publicado em 16 nov 2015, 11h16

Quando se passa por uma das estruturas mais misteriosas do Oriente Médio, é fácil não notá-la. O monumento pré-histórico de pedra passou despercebido por séculos em uma ampla extensão de campos abertos nas Colinas de Golã.

Depois que Israel anexou o território após a Guerra dos Seis Dias contra a Síria, em 1967, os arqueólogos que fazem um mapeamento aéreo da região avistaram um padrão de círculos de pedra, não visível a partir do solo. Depois dessa descoberta, escavações posteriores revelaram que se tratava de uma das maiores e mais antigas estruturas da região.

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O monumento foi batizado pela expressão árabe Rujm el-Hiri (em tradução livre, “pilha de pedras do gato selvagem”). O complexo tem cinco círculos concêntricos, sendo que os maiores possuem mais de 150 metros de largura. Além disso, existe uma câmara mortuária enorme no meio da estrutura, que também possui um nome hebraico, Gilgal Refaim (em tradução livre, “roda de gigantes”). Essa nomenclatura faz referência a uma antiga raça de gigantes mencionada na Bíblia.

De acordo com estimativas dos pesquisadores, o monumento é o “Stonehenge contemporâneo”, já que possui cerca de 5 000 anos. Ao contrário do famoso monumento britânico, construído com cerca de 100 pedras enormes ligadas por barras, a estrutura das Colinas de Golã é composta por pilhas de milhares de pequenas rochas basálticas que, juntas, pesam mais de 40 000 toneladas. “É um local enigmático. Temos fragmentos de informações, mas não o quadro completo”, disse Uri Berger, arqueólogo e especialista em construções monumentais da Autoridade de Antiguidades de Israel. “Os pesquisadores vêm e são surpreendidos com o local. Depois, elaboram suas teorias”.

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Os arqueólogos ainda não sabem quem foi o responsável pela construção da estrutura pré-histórica. No entanto, os pesquisadores acreditam na hipótese de que poderia ter sido uma civilização nômade que se instalou na área. Berger também declarou que o monumento também pode ter um significado astrológico: nos dias mais curtos e mais longos do ano – os solstícios de junho e de dezembro – o nascer do sol se alinha com as aberturas nas rochas.

O complexo está localizado em uma área usada para o treinamento de militares de Israel, mas os visitantes podem explorar as paredes e entrar na câmara mortuária nos fins de semana e feriados.

(Da redação com agência Reuters)

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