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Saiba como se proteger dos raios

Na última segunda-feira, quatro pessoas morreram no litoral paulista atingidas por um raio. Veja de que maneira são formadas essas descargas elétricas e como escapar delas

Por Rita Loiola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2016, 14h46 - Publicado em 1 jan 2015, 07h53

Quatro banhistas morreram em Praia Grande, no litoral paulista, após serem atingidos por um raio na tarde da última segunda-feira. Outras quatro pessoas ficaram feridas, uma delas ainda está internada no Pronto-Socorro Central da cidade.

O Brasil, por ser o maior país da região tropical do planeta, é o campeão mundial na incidência de raios, com 50 milhões de casos por ano, de acordo com o Grupo de Eletricidade Atmostérica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). De cada 50 mortes por raios em todo o globo, uma acontece em território nacional. Esta época do ano, de calor e tempo úmido, facilita a formação dos raios, descargas elétricas de grande intensidade formadas nas nuvens. Apenas na madrugada de segunda-feira, 3.000 raios atingiram a capital paulista. A cada verão, cerca de 100 pessoas morrem atingidas por raios no país, de acordo com estimativas do Inpe. Só em 2014, até o meio de novembro, 84 pessoas foram mortas em consequência de descargas elétricas.

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Locais abertos como praias, estacionamentos, campos de futebol ou quadras esportivas costumam ser regiões especialmente propícias aos raios, por não apresentarem obstáculos entre as nuvens carregadas e o solo. “Em regiões planas e descobertas, o raio se conecta ao ponto mais alto da superfície, que pode ser um guarda-sol ou uma pessoa”, explica o geofísico Marcelo Saba, pesquisador do Grupo de Eletricidade Atmostérica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Por isso, a primeira atitude a tomar é, assim que escutar trovões, procurar abrigo, de preferência uma edificação com estrutura sólida que barre a descarga elétrica.”

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Alta energia – O raio tem uma energia que chega a 30.000 ampères, cerca de 1.000 vezes a intensidade de um chuveiro elétrico e o suficiente para iluminar uma casa durante um mês. Quando ele chega ao solo, espalha-se pela superfície e atinge quem está próximo.

“É raro que alguém seja diretamente atingido por um raio, normalmente, recebemos a carga do solo ou de objetos como árvores ou veículos, que saltam para nós”, explica Saba. “A melhor dica é fugir dos raios, escondendo-se em construções. Se, depois de uma meia hora, a chuva continuar sem trovões, é possível voltar para os espaços abertos. Mas é sempre bom identificar algum local seguro e sólido para se proteger no caso de os raios voltarem.

Veja abaixo como se proteger dos raios:

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