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Mudanças climáticas devem aumentar turbulência em voos

Segundo estudo, maior concentração de dióxido de carbono na atmosfera vai tornar turbulências mais comuns

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h21 - Publicado em 9 abr 2013, 17h13

O aquecimento global, provocado principalmente pelo aumento da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, deve gerar um aumento de frequência e intensidade de turbulências em voos transatlânticos até a metade do século. É o que afirma um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico Nature Climate Change.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Intensification of winter transatlantic aviation turbulence in response to climate change

Onde foi divulgada: periódico Nature Climate Change

Quem fez: Paul D. Williams e Manoj M. Joshi

Instituição: Universidade de Reading, na Inglaterra

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Resultado: O aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera e as mudanças climáticas decorrentes deste fato até 2050 devem aumentar a frequência e a intensidade de turbulências de céu claro em voos transatlânticos

Os pesquisadores analisaram o impacto das turbulências de céu claro (CAT, sigla em inglês para clear-air turbulence), aquelas que não ocorrem perto de nuvens ou montanhas. Elas não podem ser vistas pelos pilotos e não são detectadas por radares, o que as tornam difíceis de serem evitadas. Esse tipo de turbulência está relacionado à variação de velocidade das correntes de ar, que deve ser intensificada pelo aumento de temperatura.

Por meio de uma simulação de fenômenos atmosféricos em diferentes cenários climáticos, feita em computador, os autores do estudo estimaram as turbulências em uma atmosfera contendo uma quantidade de gás carbônico duas vezes maior do que a encontrada no período pré-industrial. Estimativas apontam que essa marca será atingida por volta do ano de 2050.

O estudo, que tem como foco principal voos que cruzam o Atlântico Norte, mostrou que as turbulências de céu claro moderadas a intensas, aquelas que fazem o passageiro sentir solavancos durante a viagem e podem até provocar fraturas, devem apresentar um aumento de frequência de 40% a 170%. A pesquisa prevê ainda um aumento de intensidade de 10% a 40% em todas as variações dessa turbulência.

De acordo com os pesquisadores, esse aumento de turbulências pode levar a um tempo de voo mais longo, o que torna necessário o uso de mais combustível e pode ocasionar um aumento no preço das passagens aéreas.

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