Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Lua de Júpiter possui ‘oceano de magma’ sob a superfície

Cientistas conseguem uma explicação para o comportamento do astro de maior manifestação vulcânica do sistema solar

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h07 - Publicado em 12 Maio 2011, 16h06

Uma nova análise de dados da extinta sonda Galileo, da agência espacial americana, revelou que sob superfície de Io, lua de Júpiter, existe um oceano de magma fundido ou parcialmente fundido. A descoberta, que explica porque o satélite é o objeto com a maior atividade vulcânica do sistema solar, será publicada dia 13 na revista Science. A temperatura do oceano excede 1.200 graus Célsius.

O estudo foi conduzido por cientistas da Universidade de Los Angeles, Santa Cruz e Michigan, todas nos Estados Unidos. Os vulcões de Io são os únicos ativos no sistema solar além dos que existem na Terra. O satélite natural produz 100 vezes mais lava por ano que todos os vulcões da Terra juntos. Os cientistas não sabiam de onde vinha tanta lava. Após utilizarem modelos modernos para avaliar o comportamento da lua de Júpiter, os cientistas chegaram à conclusão de que existe um oceano de magma entre 30 e 50 quilômetros abaixo da superfície de Io.

Os cientistas conseguiram descobrir a fonte de lava porque o magma do satélite natural é um condutor de eletricidade. Assim como as ondas emitidas por um detector de metais nos aeroportos são rebatidas por moedas ou armas metálicas, o campo magnético rotacional de Júpiter era rebatido continuamente pelo interior fundido de Io.

As rebatidas foram percebidas pela sonda Galileo em outubro de 1999 e fevereiro 2000, mas os astrofísicos da Nasa não compreenderam a anomalia. Na época, os cientistas não possuíam modelos físicos que explicassem o fenômeno. Galileo orbitou Júpiter entre os anos de 1995 e 2003, quando foi arremessada intencionalmente na atmosfera do planeta.

Só pesquisas recentes na área de física mineral mostraram que um grupo de rochas são capazes de conduzir grandes quantidades de corrente elétrica quando fundidas. A descoberta levou os cientistas a testarem a hipótese de que os estranhos sinais captados pela Galileo eram produzidos por rochas fundidas. Os resultados foram positivos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.