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Espécies podem se adaptar rapidamente a mudanças bruscas no ambiente

Modelo com leveduras simula situações de estresse ambiental para avaliar se a velocidade das evoluções será capaz de 'vencer' as rápidas transformações

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h06 - Publicado em 23 jun 2011, 15h37

“Os mesmos processos gerais estão ocorrendo, não importa se é levedura ou mamífero” – Andrew Gonzales, professor de biologia na McGill

Uma das grandes questões levantadas com o rápido progresso do aquecimento global e e aumento da poluição é como a vida poderia se adaptar ao novo cenário. Embora a seleção natural – a prevalência de características favoráveis (hereditárias ou adquiridas) – garanta a sobrevivência das espécies ao longo das gerações, mudanças bruscas no meio ambiente poderiam tornar grande parcela dos organismos inaptos à vida, porque a evolução é um processo lento. Entretanto, uma pesquisa realizada pela Universidade McGill, no Canadá, mostra que talvez as espécies possam se adaptar com mais velocidade do que se supunha.

Pesquisadores avaliaram o destino de mais de 2 mil populações de levedura (fungos) que foram submetidas a graus variados de estresse (induzidos pela mudança na salinidade do ambiente controlada por um robô) durante vários meses. Em função do aprofundado conhecimento que se tem a respeito das características genéticas das leveduras e porque elas podem se reproduzir em questão de horas, o modelo é capaz de mostrar rapidamente as mudanças que podem ocorrer ao longo de gerações.

A equipe observou que a capacidade de adaptação evolutiva depende da severidade da transformação no ambiente e do isolamento de uma população em relação à outra. Mas, de forma geral, a evolução pode ocorrer rapidamente ao longo de cinquenta a cem gerações.

“Os mesmos processos gerais estão ocorrendo, não importa se é levedura ou mamífero”, ressalta o Andrew Gonzales, professor de biologia na McGill. Ele argumenta que seria inviável fazer um estudo semelhante com outros animais maiores, pois a análise se arrastaria ao longo das gerações, mas que as conclusões obtidas podem certamente extrapolar para organismos mais desenvolvidos. Um artigo sobre o trabalho foi publicado na revista Science.

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