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Desmatamento na Amazônia cai 28% em outubro se comparado ao mesmo mês de 2011

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que desmatamento continua caindo no país, tendo diminuído 1% em relação ao mês anterior

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h25 - Publicado em 28 nov 2012, 17h55

O Ministério do Meio Ambiente divulgou nesta quarta-feira os dados referentes ao desmatamento na Amazônia Legal durante o mês de outubro, mostrando uma continuidade na tendência de queda na derrubada de florestas na região. Em relação ao mês anterior, o desmatamento recuou pouco mais de 1%, mas comparado ao mesmo período de 2011 a queda foi de 28%. Em 2012, o número de alertas emitidos em outubro identificou uma área de 277 quilômetros quadrados de desmatamento, contra 386 quilômetros quadrados no mesmo período do ano passado.

A taxa de desmatamento da Amazônia Legal é registrada pelo Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foi divulgada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante a 108ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), em Brasília. “O Brasil segue reduzindo e vai acabar com o desmatamento ilegal”, afirmou a ministra.

Os dados do Deter são divulgados todos os meses, e são resultados de um acompanhamento diário da derrubada de florestas. Eles demonstram a continuidade de uma tendência de queda no desmatamento ilegal, registrada pelo Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes). As estimativas do Prodes, divulgada nesta terça-feira, haviam mostrado que o desmatamento caiu 27% no período que vai de agosto de 2011 a julho de 2012.

Correntes e foguetes – A ministra do Meio Ambiente ainda fez um apelo aos representantes dos estados no Conama, para que cobrem dos governadores leis severas contra a prática do “correntão” – utilização de dois tratores atrelados a uma corrente para arrastar e derrubar a vegetação. Ela classificou a prática como a mais absurda entre as utilizadas pelos desmatadores, porque derruba indiscriminadamente a floresta que depois é queimada.

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Além do correntão, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) flagrou a volta dos “fogueteiros”, prática copiada dos vigias do narcotráfico nos morros cariocas que havia sido abandonada pelos desmatadores. Utilizando fogos de artifício, eles avisam da chegada da fiscalização, enquanto o fogo é ateado à floresta.

O Ibama também mostrou que o desmatamento ilegal está se sofisticando para driblar a fiscalização. Imagens divulgadas pelo Instituto mostram tratores camuflados no meio da vegetação, por pintura esverdeada, para não serem captados pelos sobrevoos constantes nas regiões indicadas pelo Deter.

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