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Descoberto provável mais antigo dinossauro conhecido

Fóssil no Museu de História Natural de Londres é de um provável dinossauro, batizado de 'Nyasasaurus parringtoni', que viveu há 245 milhões de anos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h24 - Publicado em 5 dez 2012, 14h51

Pesquisadores descobriram, nos corredores do Museu de História Natural de Londres, aquele que pode ser o mais antigo fóssil de dinossauro conhecido. O misterioso fóssil está há décadas no acervo do museu, mas só agora foi identificado como um provável dinossauro que viveu há cerca de 245 milhões de anos – 10 a 15 milhões de anos a mais do que qualquer amostra anteriormente descoberta. O até então mais antigo dinossauro conhecido foi encontrado na Argentina e tem cerca de 228 milhões de anos.

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PANGEIA

Pangeia foi um supercontinente que existiu na Terra entre 200 milhões e 300 milhões de anos atrás. Ao longo de milhões de anos, ele foi se dividindo até formar os continentes tais quais os conhecemos hoje.

O dinossauro, chamado Nyasasaurus parringtoni, tinha mais ou menos o tamanho de um cão labrador. Ele deve seu nome ao lago Niassa, na África Oriental, e ao cientista Rex Parrington, da Universidade de Cambridge, que recolheu o fóssil próximo ao lago, ainda na década de 1930. “Foi o caso lançar um novo olhar para o material”, disse Paul Barrett, do Museu de História Natural, que participou do estudo. “Isso fecha uma lacuna nos registros fósseis e faz recuar a existência dos dinossauros.” Um estudo anterior desse fóssil, na década de 1950, havia sido inconclusivo, segundo Barrett.

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Parente próximo? – Como o fóssil no museu londrino está bastante incompleto, ainda não se sabe ao certo se o Nyasasaurus era de fato um dinossauro. “Se o recém batizado Nyasasaurus parringtoni não é o dinossauro mais antigo, então é seu parente mais próximo descoberto até agora”, explica o biólogo Sterling Nesbitt, da Universidade de Washington e autor principal do estudo publicado nesta quarta-feira na Biology Letters. Mas duas características no fóssil de Londres, junto com uma amostra semelhante localizada posteriormente no Museu Sul-Africano Iziko, na Cidade do Cabo, trazem fortes indícios de que o animal era um dinossauro. Os tecidos ósseos do antebraço mostram marcas de crescimento rápido, comum em dinossauros, e também apresentam a chamada crista deltopeitoral alongada (o osso é mais largo próximo ao peito), que ancorava os músculos do antebraço, algo exclusivo desses animais.

Os pesquisadores acreditam que o Nyasasaurus provavelmente andava ereto, tendo um metro de altura até o quadril e de dois a três metros da cabeça à cauda. Seu peso possivelmente variava de 20 a 60 quilos, de acordo com os cientistas. Ele viveu numa época em que os continentes estavam unidos em uma vasta massa de terra chamada Pangeia – a área da Tanzânia onde os fósseis foram achados ficava ao sul desse supercontinente.

(Com Reuters e EFE)

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