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Cientistas desenvolvem nova técnica para ler pensamentos

Computador é treinado para comparar padrões cerebrais associados a tarefas diárias. Técnica poderá ajudar no diagnóstico de doenças do cérebro

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h07 - Publicado em 2 jun 2011, 15h41

Saber o que outras pessoas estão pensando está prestes a se tornar realidade. Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram um programa de computador que consegue, ainda de modo rudimentar, informar que pensamentos se passam no cérebro alheio. Os cientistas “treinaram” o sistema para identificar um mesmo padrão cerebral associado a algumas tarefas humanas. Se melhorada, a técnica poderá abrir caminho para a criação de detectores de mentiras infalíveis, enquanto a interpretação de intenções poderia permitir a polícia prender pessoas antes que elas cometam crimes, assim como no filme Minority Report, com Tom Cruise.

Os pesquisadores escanearam o cérebro de 14 voluntários enquanto executavam quatro tarefas: pensar em uma música, lembrar de acontecimentos do dia, contar números ao contrário ou simplesmente relaxar. Os padrões cerebrais de cada tarefa foram comparados a registros de outras pessoas fazendo as mesmas coisas.

Depois que o computador aprendeu o padrão de cada tarefa, os cientistas alimentaram o sistema com informações de dez novos voluntários. Em 85% dos casos, o programa conseguiu adivinhar o que estavam pensando. Os pesquisadores admitem que a tecnologia poderia ser usada para fins negativos, como invadir a ‘privacidade mental’ dos indivíduos. Contudo, a técnica também poderia ajudar no diagnóstico do Alzheimer, da esquizofrenia e de outras doenças do cérebro.

De acordo com os especialistas, resta saber a quantidade e qualidade da interpretação dos detalhes registrados. Cientistas procurados pelo jornal britânico Daily Mail afirmaram que é possível dizer se uma pessoa está pensando em uma música, mas é difícil distinguir se é uma canção da Lady Gaga ou outra qualquer. O uso mais importante da tecnologia, acreditam, deverá ser a classificação, diagnóstico e tratamento de doenças psiquiátricas.

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