Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Boas de timing: flores sabem a hora de espalhar o perfume

Biólogos americanos descobriram que as petúnias só liberam odor quando os polinizadores chegam, seduzindo os insetos que garantem a reprodução das plantas

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h03 - Publicado em 30 jun 2015, 15h47

Na sedução, saber a hora certa de agir é uma qualidade preciosa, que separa os bem-sucedidos dos fracassados. As petúnias, flores de pétalas delicadas e comuns nos jardins brasileiros, são mestres nessa arte. De acordo com uma pesquisa publicada na segunda-feira (29) no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), elas sabem exatamente quando liberar perfume para atrair polinizadores e, assim, garantir a reprodução e a perpetuação dos genes.

De acordo com os pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, as petúnias desenvolveram um sistema sofisticado para relacionar a liberação de químicos perfumados ao momento em que os insetos que fazem a polinização estão ao redor. Assim, elas agarram os insetos “pelo perfume” e garantes as suas sementes.

Leia também:

O neurocientista das plantas

Continua após a publicidade

Estudo ajuda a desvendar a linguagem das plantas

Inteligência das plantas – Há alguns anos, os cientistas estão descobrindo que os vegetais têm habilidades de comunicação, defesa e memória. O que encontraram agora é uma complexa estratégia para potencializar a sedução e a reprodução. O estudo demonstra como o gene LHY, encontrado em muitas espécies vegetais e ligado ao ritmo circadiano (que regula um grande número de processos biológicos nas células), é usado pelas petúnias para comandar a liberação dos odores. O gene é mais ativo durante a manhã, quando as flores produzem os químicos perfumados, e controla a liberação para o período noturno.

“As plantas emitem seu perfume quando querem atrair polinizadores. Faz sentido que elas sincronizem essa ação quando todos os polinizadores estão chegando”, afirma o biólogo Takato Imaizumi, um dos autores do artigo.

Continua após a publicidade

No futuro, os cientistas pretendem manipular a atividade do gene LHY para testar se a polinização se torna mais ou menos eficaz. Se ele realmente ajudar na reprodução das espécies, pode ser uma descoberta valiosa para a indústria agrícola.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.