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Strokes encerram Planeta Terra com show inesquecível

Banda nova-iorquina conquistou a plateia com sucessos do começo da carreira e performance robusta

Por Rodrigo Levino
6 nov 2011, 12h34

O festival Planeta Terra, que aconteceu neste sábado em São Paulo, com 15 bandas brasileiras e estrangeiras escaladas, foi encerrado com um show impressionante dos nova-iorquinos The Strokes.

A banda, que se apresentou no Brasil em 2005, comemora em 2011 dez anos do lançamento do seu primeiro disco, Is This It, considerado por muitos o melhor de rock da década. E foi o clima de nostalgia da público, além da disposição dos músicos e o repertório de sucessos, que fez da apresentação algo poderoso.

Liderados por Julian Casablancas, os Strokes desfiaram um rosário de hits dos seus quatro discos. Músicas como New York City Cops, The Modern Age, Reptilia, 12:51, Juicebox, Under Control e Last Nite encontraram uma plateia receptiva, que cantou versos e refrões a plenos pulmões. A banda devolveu a atenção com notável vontade de tocar.

A interação de Casablancas com os fãs alimentou a empatia. O vocalista agradeceu em português trôpego a presença de todos — várias vezes –, além de mencionar a nacionalidade do baterista Fabrizio Moretti, nascido no Rio de Janeiro, como o “brazilian pride” (orgulho brasileiro) do grupo.

Em suma, um show que conectou a plateia aos melhores momentos da carreira banda, especialmente o começo da década passada, quando as suas músicas embalaram uma geração que redescobriu o poder do rock: básico, melodioso e com guitarras e vocais em alto volume.

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Em notas relacionadas, a goleada dos Strokes no final teve ajuda também do fraco desempenho das bandas anteriores. Pelos dois palcos do Planeta Terra passaram nomes que já podem figurar como nota de rodapé na história do evento, que este ano completou cinco edições. Sem contendentes à altura, a banda americana entrou em campo com dois gols de vantagem.

Inclusive sobre o Beady Eye, a nova banda do ex-Oasis Liam Gallagher. Um mal arranjado conjunto musical sem alma, com canções genéricas que nos momentos mais agradáveis lembram um cover mal feito das canções da antiga banda do vocalista. É o caso de pensar seriamente em duas opções: aposentadoria ou implorar a Noel, o irmão mais velho, pela volta do grupo.

É certo que houve momentos pontuais de bom desempenho dos grupos que se apresentaram, vide os canadenses do Broken Social Scene e os ingleses do Bombay Bicycle Club. Mas nada, nada mesmo que chegue aos pés da celebração que encerrou a noite.

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