Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Morre Mickey Rooney, a carreira mais longa do cinema

Com trajetória de mais de 90 anos, ele foi estrela juvenil em Hollywood e fez cerca de 320 filmes, entre eles 'Bonequinha de Luxo' e 'O Corcel Negro'

Por Da Redação
7 abr 2014, 02h14

Um dos atores lendários do cinema americano, que apareceu pela primeira vez no palco com apenas um ano e meio de idade e inscreveu seu nome em cerca de 320 filmes em mais de 90 anos de carreira, Mickey Rooney morreu neste domingo, em Los Angeles, aos 93 anos de idade. Vencedor de dois Oscar honorários – um pelo conjunto da obra e outro na extinta categoria juvenil -, além de dois Globos de Ouro e um Emmy, ele lutava há anos contra uma doença não revelada.

Nova Temporada:

Após vários sucessos de bilheteria, Rooney passou a trabalhar também na TV

Rooney era considerado pelo Guinness, O Livro dos Recordes o ator com a carreira mais longeva do cinema. Nascido no Brooklyn, em Nova York, em 1920, ainda bebê de colo começou a participar das apresentações dos pais, integrantes de uma trupe de teatro vaudeville. Após o divórcio do casal, foi com a mãe para Hollywood, onde conseguiu ser escalado, aos 6 anos, para pequenas produções como uma série de curta-metragens chamada Mickey McGuire. Do papel do título ele herdou o nome artístico. O ator contava que, nesta época, conheceu o jovem cartunista Walt Disney no estúdios Warner e ele teria se inspirado em seu nome para batizar o Mickey Mouse.

A partir da década de 30, interpretando o personagem Andy Hardy em quase 20 filmes, Rooney virou uma estrela. Sinônimo de sucesso nas bilheterias, cantando, dançando e tocando, fez uma inesquecível parceria com Judy Garland em diversos musicais e se tornou o primeiro adolescente indicado ao Oscar de melhor ator, em 1940, por sua atuação em O Rei da Alegria (Strikes Up the Band). Entre seus filmes mais conhecidos estão As Pontes de Toko-Ri (1954), Bonequinha de Luxo (1961), Deu a Louca no Mundo (1963) e O Corcel Negro (1979). Recentemente, apareceu em Uma Noite no Museu (2006) e Os Muppets (2011).

Continua após a publicidade

Recomeço – A trajetória de Rooney teve altos e baixos. Com a popularidade em alta no início da II Guerra Mundial, o ator partiu em turnê para entreter as tropas americanas nos campos de batalha. Ao voltar a Hollywood, no final da guerra, sua aparência não era mais a de um garoto e ele nunca mais teve o mesmo prestígio nem o mesmo sucesso. Com apenas 1,57 metro de altura, lhe faltava a estrutura física para a maioria dos papéis de homens adultos. Mas aos poucos, com persongens secundários e tipos exóticos, Rooney soube se reinventar e continuou a colocar seu nome nos créditos.

O lendário ator não ostentava apenas uma longa lista de filmes, mas também de ex-mulheres. Casado oito vezes, sua primeira esposa foi Ava Gardner, com quem teve uma relação conturbada de apenas um ano, entre 1942 e 1943 – o casamento não sobreviveu à ascensão da atriz ao posto de estrela de primeira grandeza do cinema americano.

Nos últimos anos de sua vida, Mickey Rooney enfrentou problemas familiares com seu enteado Christopher Aber. Alegando abuso de idosos, o ator entrou na Justiça em 2011 e recebeu uma indenização de 2,8 milhões de dólares por Aber ter desviado dinheiro de suas contas. Apesar da idade, Rooney continuava a trabalhar. Sua última produção, um “Filme B” de terror previsto para ser lançado este ano, era uma adaptação de O Médico e o Monstro. Ele deixa a atual mulher, Jan Chamberlin, com quem se casou há 35 anos, e oito filhos, frutos de seus muitos relacionamentos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.