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Einstein agora combate micoses de unha

Terapia fotodinâmica é a novidade contra infecção por fungos em unhas apresentada durante o 7º Congresso de Manicure da Beauty Fair

Por Mariana Zylberkan
9 set 2012, 21h56

Há quase cem anos, quando desenvolveu a teoria da emissão estimulada, o cientista Albert Einstein nem deve ter desconfiado de que a invenção seria usada no tratamento contra micoses. O princípio faz parte da terapia fotodinâmica que alia o efeito de substâncias fotossensíveis a oxigênio. O tratamento destrói os micro-organismos causadores das infecções em seis sessões semanais de 20 minutos, segundo o departamento de fisiopatologia médica da Unicamp.

A junção de procedimentos físico e químico acaba com fungos e bactérias ao destruir a sequência de proteína formadora da membrana celular desses micro-organismos. A parte química, no caso, consiste na aplicação da substância curcumina, derivada do açafrão, que fica uma hora sobre a área infectada. Depois, as unhas ficam expostas a raios de luz emitidos por luzes de led acopladas a um equipamento, parecido com um prendedor de roupas.

O protótipo do equipamento, desenvolvido por uma empresa do interior paulista, tem previsão de chegar ao mercado em 2013, segundo a pesquisadora Natália Mayumi Inada. “Cerca de 10% da população sofre de infecção por fungos nas unhas. Alguns pacientes chegam a conviver com isso por mais de 30 anos sem cura”, diz Natália em palestra ministrada durante 7º Congresso de Manicures, na Beauty Fair, em São Paulo.

O tratamento, de acordo com a pesquisadora, é mais eficaz do que a administração de antimicóticos orais, muitas vezes ineficazes, pela possibilidade dos micro-organismos adquirirem resistência a eles. “Os dermatologistas estão muito empolgados com a novidade por que praticamente não há solução para a onicomicose. Eles olham para a unha infectada e, muitas vezes, não sabem o que fazer.”

Além de conviver com unhas porosas manchadas, os portadores de onicomicose lançam mão de medidas paliativas para disfarçar a doença, quando os medicamentos não surtem efeito. “É muito comum o uso de esmaltes, que evita a progressão da infecção, e óleos essenciais de malaleuca, alecrim e cravo.”

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