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Wagner Rossi convoca entrevista para tentar se explicar

Ministro terá de esclarecer como não sabia de um lobista instalado no ministério

Por Adriana Caitano
8 ago 2011, 12h34

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, convocou para as 15 horas desta segunda-feira uma entrevista coletiva para se explicar sobre as denúncias de corrupção na pasta. O encontro com a imprensa é o primeiro passo de uma estratégia para tentar mostrar transparência e evitar a queda de Rossi, afilhado do vice-presidente da República, Michel Temer. A entrevista será concedida no gabinete do ministro, na sede do ministério, em Brasília. Na quarta-feira, Rossi tem depoimento marcado ao Senado. Líderes do PMDB disseram à reportagem estar seguros quanto a permanência de Wagner Rossi no cargo. A possibilidade de uma faxina semelhante a feita no Ministério dos Transportes, no entanto, não foi descartada pela presidente Dilma Rousseff, apesar de a manifestação oficial no Planalto ser de “confiança” em Rossi. O escândalo já provocou ao menos uma baixa no ministério: o secretário-executivo Milton Ortolan, braço-direito de Rossi e responsável por liberar a ação do lobista na pasta. Rossi terá de suar para explicar o esquema mostrado na edição de VEJA desta semana. A reportagem mostra que um lobista chamado Júlio Fróes vem operando dentro do Ministério da Agricultura. Ele tem acesso liberado à entrada privativa do ministério e usa uma sala com computador, telefone e secretária na sobreloja do prédio. Fróes prepara editais, analisa processos de licitação e, ao mesmo tempo, cuida dos interesses de empresas que concorrem às verbas. Explicações – Desde que os desmandos na Agricultura vieram à tona, Wagner Rossi tem se desdobrado para se desvincular de Júlio Fróes. Em nota divulgada no sábado negou ser amigo do lobista ou ser conivente com qualquer tipo de desvio cometido dentro do ministério. Rossi informou ainda ter pedido à Controladoria Geral da União (CGU) uma investigação sobre irregularidades em contratos de entidades com o ministério, apontadas na reportagem de VEJA.

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