Voos seguem suspensos no Sul por causa de vulcão
TAM e Azul retomaram operação, mas GOL interrompeu as partidas e chegadas para e de Porto Alegre e Navegantes
As cinzas do vulcão Puyehue, no sul do Chile, continuam a provocar problemas nos aeroportos brasileiros. A companhia aérea GOL, que suspendeu os voos de e para Porto Alegre (RS), Florianópolis e Navegantes (SC) na noite de terça-feira, ainda não conseguiu retomar as operações. Já a TAM e a Azul informaram que as partidas e chegadas nesses aeroportos, que também haviam sido interrompidas por causa do vulcão, foram normalizadas.
Na noite de sexta, cerca de cinquenta voos foram cancelados somente na região sul do Brasil. De acordo com o boletim da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) divulgado às 10 horas desta quarta, 6,3% das partidas programadas desde meia-noite em todo o país foram canceladas e outros 6% tiveram atraso superior a meia hora. O índice considerado crítico é de 20%. Em Porto Alegre, doze partidas foram suspensas nesta manhã, o que provocou filas e reclamações dos passageiros.
As empresas aéreas avisam que os passageiros devem entrar em contato com as centrais de atendimento para verificar a condição de seus voos antes de ir para o aeroporto. Como a presença das cinzas ainda é instável, é possível que outra interrupção nas operações seja necessária. Os números da TAM são 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades), da GOL, 0300-115-2121 e da Azul, 0800-884-4040.
Nesta terça, o Centro da Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul fez um alerta sobre a presença de cinzas vulcânicas no estado, que podem provocar problemas respiratórios na população. A Secretaria de Saúde do estado recomenda à população que tome pelo menos dois litros de água por dia e evite esforço físico desnecessário.
Erupção – O vulcão voltou a entrar em atividade no dia 4 de junho e, desde então, a nuvem de cinzas causa cancelamentos periódicos em voos nacionais e internacionais. No início desta semana, o avanço das cinzas interrompeu as operações de e para a Argentina e o Uruguai.
(Com Agência Estado)